20 jul, 2022 - 12:45 • Pedro Castro Alves
Chaínho, antigo jogador do FC Porto, não atribui a falta de reforços para a equipa de Sérgio Conceição a “mau planeamento” da época.
Os dragões já perderam Fábio Vieira, Vitinha, Francisco Conceição e Mbemba, sendo David Carmo a única contratação. O clube, como todas as equipas portuguesas, “precisava de vender”.
“Não falo em mau planeamento, acho que não é isso. As equipas têm uma direção, que faz a sua parte”, aponta, em Bola Branca. “O FC Porto tem jogadores que ganharam o campeonato e a Taça de Portugal e o Sérgio Conceição, nos últimos anos, tem feito milagres com muito pouco. Tem potenciado jogadores e na equipa B certamente vão aparecer jogadores”, prevê.
Chaínho acredita que “os alvos estão identificados” e haverá “novidades até ao fecho do mercado”. Ainda assim, com a saída de Francisco Conceição, para o Ajax, e de Fábio Vieira, para o Arsenal, a contratação de um extremo é essencial.
“Da maneira como o Porto joga, os extremos são importantíssimos. Havendo saídas, tem de se contratar outros. Mas têm de se ir buscar jogadores com certeza de sucesso”, admite.
FC Porto
Antigo jogador garante que Conceição é o primeiro (...)
O antigo médio considera “normalíssimo” ainda não ter chegado uma alternativa para a posição, já que “ainda há tempo para o fazer”. Apesar disso, Gabriel Veron, do Palmeiras, pode ser uma opção que já vem com ritmo para jogar no imediato.
“Contratando no Brasil, há jogadores com qualidade. É um campeonato que já está a decorrer e são atletas vêm com ritmo de competição. Por isso, é chegar e assimilar as ideias”, explica.
O primeiro jogo oficial do FC Porto é já no dia 30 de julho, na Supertaça, com o Tondela. Chaínho considera que não ter reforços até lá não é uma preocupação, já que Sérgio Conceição “tem trabalhado com os que tem” e já tem “uma base de trabalho”, pelo que a aposta passará pelos atletas que já estão no plantel.
“Quando estivermos mais perto do fecho de mercado, certamente que o Sérgio Conceição vai querer ter mais jogadores, aí é outra história”, conclui.