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Uma final da Taça de Portugal para abrilhantar a época de FC Porto ou Braga

04 jun, 2023 - 08:00 • Inês Braga Sampaio

Os dragões tentam suavizar a perda do campeonato para o Benfica com o terceiro título da temporada, enquanto os guerreiros podem coroar uma campanha histórica. A festa da Taça começa às 17h15, no Jamor, e tem relato em direto e acompanhamento ao minuto na Renascença.

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FC Porto e Sporting de Braga discutem, este domingo, o último troféu da temporada, a Taça de Portugal.

Os portuenses procuram conquistar o terceiro título esta época, depois da Supertaça e da Taça da Liga, e suavizar o impacto da perda do campeonato para o Benfica.

Os minhotos querem coroar a época histórica - recorde de pontos (78), vitórias (25) e golos (75) no campeonato -, além do apuramento para a Liga dos Campeões, à frente do Sporting, com um troféu.

O registo histórico na Taça de Portugal é largamente favorável ao FC Porto: é o detentor da prova e já venceu 18 vezes, número superado apenas pelo Benfica (26).

O Braga, com três vitórias, pode descolar de Vitória de Setúbal e Belenenses e tornar-se a quinta equipa mais ganhadora da "prova rainha", só atrás de dragões e águias, além de Sporting (17) e Boavista (cinco).

O Porto pode, além disso, igualar o Benfica no número de títulos oficiais - o rival subiu a parada para 84, ao sagrar-se campeão nacional, número que a equipa de Sérgio Conceição igualará se derrotar o Braga este domingo.

Já o Braga tenta somar o sétimo troféu da sua história e juntar-se ao Belenenses como quinto clube mais ganhador do futebol português.

Ou seja, muitas contas em jogo, no Jamor, entre os dois vencedores das últimas três edições do segundo mais importante troféu nacional.

Foram disputadas quatro finais da Taça de Portugal entre ambos, até hoje: o Porto tem vantagem, com duas vitórias, em 1976/77 e 1997/98, mas a última, em 2015/16, caiu para o lado do Braga.

Independentemente disso, e de já ter conquistado dois títulos esta época, o treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, garantiu, na antevisão da partida, que a sua equipa trata a Taça de Portugal "como se fosse o primeiro".

"Podemos acabar a época com três título dos quatros nacionais. Isso é que importa. (...) Sabemos o que fazer para tirar vantagem. Não só a estratégia vai ser importante, mas também o estado emocional. Não é quem tem mais ou menos títulos que tem mais ambição. É como se fosse o primeiro título para nós", sublinha.

O capitão Pepe, que acompanhou o treinador na sala de imprensa do Estádio Nacional, afinou pelo mesmo diapasão. O central, de 40 anos, pode vencer a quarta Taça da carreira, mas frisou que "é como disputar a primeira, com aquele nervosismo que é bom, que nos faz estar alerta".

"O grupo está bem, trabalhamos muito bem esta semana, com o foco total de podermos conquistar mais uma final para nós. Estamos unidos para conseguirmos esse objetivo", disse, em conferência de imprensa.

O Braga tem menos títulos e menos Taças de Portugal que o FC Porto, e terminou atrás dos dragões no campeonato, no entanto, o treinador, Artur Jorge, não entrega o favoritismo ao rival.

"Temos iguais condições de vencer que o adversário, em termos motivacionais e de capacidade. Não me parece que exista uma distância que crie favoritismo. Queremos ser competentes e competitivos para fazer a diferença e vencer o troféu", destacou.

O capitão, Ricardo Horta, fintou as questões sobre o futuro para se focar no facto de que "o Braga tem poucas taças e quer conquistar mais uma".

"Fizemos um grande campeonato e queremos fechar a época com a conquista da Taça", assinalou.

Sérgio Conceição não poderá contar com os lesionados João Mário e Fernando Andrade, que não treinaram na véspera da final. Já Artur Jorge recebeu uma boa notícia: as recuperações de Vítor Tormena e de Cristian Borja; Sequeira continua de fora, no entanto.

A final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Sporting de Braga, está marcada para as 17h15, no Estádio Nacional, no Jamor. Terá emissão especial Bola Branca, com equipa reforçada: som de José Luís Moreira, reportagem de Sílvio Vieira e Rui Viegas, comentários de José Nuno Azevedo, além da análise do videoárbitro da Renascença, Paulo Pereira, ao intervalo e após o apito final, e relato de Luís Aresta.

A emissão tem início às 16h30. O último jogo oficial da época tem relato em direto e acompanhamento ao minuto na Renascença.

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