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Sócio do FC Porto identifica agressor como elemento do Conselho Superior

15 nov, 2023 - 15:29 • Redação

Henrique Ramos explica motivo para o incidente na Assembleia Geral e identifica José Sá como o agressor. O sócio questiona ainda "quanto tempo vai demorar o FC Porto a tomar a decisão que se impõe."

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Henrique Ramos, sócio do FC Porto que foi agredido na Assembleia Geral do clube na última segunda-feira, garante que o agressor é José Sá, membro do Conselho Superior do FC Porto.

Nas redes sociais, o adepto denunciou o nome do agressor: "Os jornais O Jogo e Record já descobriram que a primeira pesssoa a agredir-me pertence ao Conselho Superior. Quanto tempo vai demorar o FC Porto a tomar a decisão que se impõe?".

Em entrevista à TVI, o adepto explicou que o "ponto que despoletou a confusão foi falar sobre as casas do clube numa alteração aos estatutos que permite que se votasse nas mesmas. Segundo os estatutos em vigor, essas casas têm de ter um espaço físico. No site do clube tem lá a lista, mas muitas delas não possuem espaços físicos. As casas só servem para compra do poder e enriquecimento às custas das mesmas."

Esta quarta-feira, José Fernando Rio, candidato às eleições do FC Porto em 2020, considera que a responsabilidade de agir é do próprio clube, que, segundo o jurista, tem toda a capacidade para o fazer. Apesar disso, o antigo candidato teme que não haja “vontade” dos dirigentes portistas para atuar.

O comentador Nuno Encarnação considera que "é facílimo identificar os agressores" e que a direção do clube pode "mostrar uma prova evidente que não tem uma guarda pretoriana consigo", termo utilizado por André Villas-Boas.

Na noite de terça-feira, o Ministério Público (MP) anunciou que vai instaurar um inquérito às agressões. Em comunicado, o MP refere que tendo em conta os acontecimentos "amplamente divulgados na comunicação social e susceptíveis de integrar infracções criminais de natureza pública, foi determinada a instauração de inquérito, que corre termos no Diap da Procuradoria da República do Porto".

André Villas-Boas, provável candidato às eleições, já tinha pedido esta manhã que o Ministério Público investigue as agressões.

A direção do FC Porto garantiu que iria recorrer "aos meios ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas" durante a Assembleia Geral que decorreu na noite de segunda-feira e que os desacatos "são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática".

A AG estava inicialmente marcada para uma sala no interior do Estádio do Dragão, mas o inesperado número de sócios levou o evento para o Dragão Caixa. A AG ficou marcada por desacatos e agressões entre sócios que levou ao adiamento da mesma para o dia 20 de novembro.

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