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Líder dos Super Dragões faz "mea culpa" pelos incidentes na AG do FC Porto

28 nov, 2023 - 09:08 • Redação

Fernando Madureira apela a que todos os sócios marquem presença na próxima assembleia geral do clube e "votem no que quiserem".

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Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, faz "mea culpa" pelos incidentes e confrontos na Assembleia Geral do FC Porto, a 13 novembro, e apela a que todos votem "como quiserem e no que quiserem" na próxima reunião de sócios do clube.

Em declarações à CMTV, Fernando Madureira lamentou os incidentes que marcaram a AG do clube.

"Foram acontecimentos lamentáveis, ver sócios contra sócios nunca é bom. Faço 'mea culpa' porque é lamentável o que aconteceu. Para a próxima AG faço um apelo a todos, Super Dragões e todos os sócios, para que cada um dê a sua opinião, vote um como quiser e no que quiser, mas não podemos passar outra imagem como a que passou cá para fora", afirmou.

Os confrontos na Assembleia-Geral, que acabou por ser suspensa e nunca retomada após o Conselho Superior ter retirado a proposta de alteração aos estatutos, mereceu duras críticas do provável candidato André Villas-Boas.

O ex-treinador lamentou que os "órgãos sociais tenham assistido impávidos e serenos a agressões e intimidações múltiplas de uma guarda pretoriana".

Em resposta, Pinto da Costa, atual presidente do FC Porto, questionou as críticas de Villas-Boas: "O que existe é uma claque. A mesma claque, com os mesmos comportamentos de quando o André Villas-Boas era treinador do FC Porto. Todos os treinadores e jogadores até hoje vão cumprimentar a claque. Não eram guarda pretoriana nessa altura?"

O presidente lamentou os incidentes, recusou apontar culpados pelas agressões e destacou que houve, nas redes sociais, "incitamento a que as pessoas viessem em grupo, que filmassem tudo o que pudessem".

Na madrugada da última quarta-feira, dia 22 de novembro, o condomínio onde reside André Villas-Boas voltou a ser vandalizado e o segurança zelador foi agredido. Fernando Madureira garante que os Super Dragões não são os responsáveis pelo ataque.

"Este último ataque, as pichagens, posso admitir que tem algo com algum adepto mais fanático. Esta última coisa que aconteceu de roubarem o senhor e agredirem-no é um caso de polícia. Espero que as autoridades resolvam rapidamente e que a comunicação social ponha cá fora os culpados, porque aí muita gente vai corar de vergonha", termina.

Decorre ainda um inquérito do Ministério Público e outro do FC Porto para apurar os responsáveis pelos confrontos na Assembleia-Geral do FC Porto.

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