12 jan, 2024 - 14:00 • Pedro Castro Alves
Paulo Teixeira, ex-dirigente e atual membro suplente do conselho superior do FC Porto, acredita que uma corrida entre André Villas-Boas e Pinto da Costa à presidência dos dragões poderá mudar o rumo do clube.
Embora o presidente em funções ainda não tenha anunciado a recandidatura, um frente a frente entre duas figuras de relevo do clube azul e branca é “importante”, até para que “os sócios se inteirarem do que é o FC Porto”.
“Nada vai ficar como antes e o FC Porto só terá a ganhar com isso, porque é preciso fazer algo para dar a volta a situações menos positivas que estão a acontecer”, diz, em entrevista a Bola Branca.
Uma coisa é clara para Paulo Teixeira: André Villas-Boas “não é uma candidatura qualquer”. Com a entrada do antigo treinador na corrida, o presidente portista terá de se preparar para uma campanha mais exigente.
“Se estivesse no lugar de Pinto da Costa, não diria que estaria apreensivo, mas uma coisa é concorrermos sem adversários, outra coisa é haver mais que um candidato. Terá de haver uma campanha muito mais dinâmica e menos passiva do que as anteriores, em que não foi preciso fazer campanha eleitoral”, explica.
Apesar de, para já, não revelar se será recandidato, o jantar da comissão de apoio à recandidatura de Pinto da Costa, marcado para 18 de janeiro, o dia seguinte ao anúncio oficial da candidatura de André Villas-Boas, é já um sinal da campanha.
“Quem já esteve em muitas campanhas eleitorais sabe que estas coisas não acontecem por acaso, é natural que haja cabeças pensantes que achem que é oportuno ser no dia a seguir”, conclui, em declarações à Renascença.