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FC Porto

Vítor Bruno: “O presidente sabe das necessidades da equipa. A comunhão é total, a partilha é permanente”

15 ago, 2024 - 17:05 • Redação

Com a saída iminente de Evanilson, o treinador do FC Porto admite que o clube tem de estar atento ao mercado e olhar para dentro de casa. Vítor Bruno comentou o estilo de jogo da equipa e analisou o Santa Clara.

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O treinador do FC Porto lançou o duelo contra o Santa Clara, nos Açores, no sábado (17h) e abordou o rival, a iminente saída de Evanilson, a saída consumada de Fábio Cardoso e o estilo de jogo da equipa.

Santa Clara

“É um adversário que vem de uma dinâmica interessante, já desde o ano passado. Subiram com todo o mérito, se havia dúvidas fizeram questão de as dissipar no início de época. Tiveram uma vitória contundente no Estoril. Vê-se que é uma equipa que sabe o que faz em campo, é adulta, madura e que vai exigir que consigamos levar a jogo e irmos equipados com os valores Porto, com total espírito de missão, será obrigatório para sermos bem-sucedidos no final.”

Evanilson está de saída?

“Ele não vai seguir para os Açores. É sempre impactante, a 24 horas do jogo, perder um jogador tão influente. Os números que tem desde que vem para o FC Porto, falamos de 60 golos, quase de 20 ou 30 assist|encias, com 40 jogos por época, mesmo com algumas que o condicionaram amiúde. Faz falta, mas fará mais falta quem está cá e que terá obrigatoriamente de dar resposta.”

Fábio Cardoso abandonou FC Porto

“Não sendo um titular indiscutível e tendo perdido algum espaço no ano passado, é alguém que, permitam-me que abra o coração, é um profissionalão. É daqueles com quem dá gosto trabalhar, tem um caráter acima do que é normal encontrar num balneário, é muito apaixonado. É muito honesto, sério e comprometido com o trabalho. É alguém que, de todos os profissionais com quem trabalhei, fará sempre do 11 titular. Merece tudo de bom. É um campeão, nunca desiste. É de assinalar o espírito que ele tem.”

Mercado

“O presidente sabe das necessidades da equipa. A comunhão é total, a partilha é permanente e eu também sei da necessidade que o clube tem de fazer determinado tipo de encaixe financeiro. Tudo conjugado leva a este tipo de manobras no mercado. É algo que não conseguimos controlar. Temos de estar atentos, ter alvos identificados, temos de ter soluções aqui dentro de casa e nós temos soluções aqui que podem dar resposta perante ausências e é dessa forma que vamos atuar sempre.”

Que Porto é este?

“Muitas vezes a capacidade das grandes equipas é adaptar-nos àquilo que o jogo pede. Acho que esse é o segredo de quem realmente está num nível de maturidade grande. Isso é aquilo que nós procuramos. Há jogos que nos pedem para ir em dois toques para chegar à baliza, há outros em que o adversário pede para que cheguemos em 40, 50, em 20, em 30, depende. Acho que esse, muito sinceramente, pode ser também o segredo de amanhã. É perceber as condições em que o jogo vai aparecer, saber adequar e adaptar rapidamente àquilo que o jogo está a pedir e que os jogadores percebam que vai ser preciso competir.”

Que Porto é este? Parte 2

“Só se competirmos de forma fiel àquilo que nós somos é que vamos poder conseguir um bom resultado. Isso para nós é ponto de ordem, tem sido falado durante a semana, eles sabem disso. Cada minuto, cada segundo, vai ter que ser no máximo. Esse é o único caminho que nós temos para poder sair de lá com um bom resultado e sabemos que nos ações é sempre difícil. Nos últimos quatro jogos contra eles, se não me engano, ganhámos dois, empatámos um, perdemos outro. Uma equipa que teve o ano passado a melhor defesa da II Liga tem esta capacidade de, em casa, desde o ano passado, ter sempre bons resultados. E nós não queremos sofrer com isso. Queremos estar muito metidos no momento em que o árbitro apitar. Levar o jogo àquilo que é nosso. Se não puder ser com aquilo que é nosso, tem que ser com aquilo que o jogo pedir.”

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