29 jan, 2021 - 12:45 • Rui Viegas
Luís Vidigal, antigo internacional português, considera que os grandes clubes europeus socorrem-se atualmente de jogadores com as características de João Palhinha, médio do Sporting.
O médio defensivo de 25 anos é hoje uma das peças mais influentes no Sporting de Rúben Amorim e a sua mais valia é sublinhada por quem conhece o clube, as funções e o lugar em campo: Vidigal, antigo internacional português da equipa de Alvalade.
"Tenho experiência suficiente, até porque atuei na mesma posição, para poder dizer o quão importante é Palhinha neste momento nas dinâmicas ofensivas e defensivas que a proposta de jogo de Rúben Amorim apresenta. Se fizermos uma viagem e olharmos para os gigantes europeus, a importância que os jogadores que atuam naquela posição conferem às dinâmicas de cada equipa, percebemos que Palhinha tem essa capacidade do ponto de vista físico: de ser mais forte nos duelos individuais e também de fazer a diferença no jogo aéreo. Um jogador mais evoluído nesta altura, que participa no processo ofensivo e faz a diferença", afirma, em Bola Branca.
O especialista Paulo Pereira diz que o amarelo que(...)
O ex-jogador, hoje com 47 anos aguarda por um Sporting a confirmar a boa época que tem realizado, no dérbi de segunda-feira próxima para o campeonato. Todavia, segundo o ex-médio, não será um Benfica "frágil" aquele que jogará em Alvalade.
"Será um jogo onde o Sporting terá de mostrar toda esta dinâmica que tem apresentado, com qualidade de jogo, perante um adversário difícil. Esqueçam o Benfica frágil. Não existe. Estamos a falar de um dérbi e todas as cautelas serão poucas", adverte.
O médio viu o quinto amarelo no último jogo, contra o Boavista no Bessa, e está riscado para o dérbi contra o Benfica. O Sporting contesta o cartão amarelo mostrado ao jogador e apresentou recurso para a despenalização.
Na opinião de Lúcio Correia, especialista em direito desportivo e jurista, contactado pela Renascença, estamos perante uma situação técnica, "estritamente do foro desportivo". Nesse sentido, defende que não há motivo para anular a decisão tomada em campo.
"É uma questão técnica, do foro estritamente desportivo do jogo. O árbitro tomou uma decisão errada, mas não é uma situação de fraude, corrupção ou arbitrariedade. Ele fez uma validação incorreta do lance e não um julgamento doloso ou intencional para prejudicar A ou B", fundamenta Lúcio Correia.
O Sporting-Benfica joga-se na próxima segunda-feira, às 21h30, no Estádio de Alvalade, jogo com relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt.