27 set, 2021 - 12:45 • João Fonseca
O Borussia de Dortmund perdeu no sábado na Bundesliga e sem Marco Reus e Haaland, o emblema germânico não foi tão perigoso como costuma e essa seria "a melhor notícia" para o Sporting, que esta terça-feira joga na Alemanha, a segunda jornada da Liga dos Campeões.
Em Bola Branca. Carlos Leal, diretor desportivo do Arminia Bielefeld, explica que "faltava algo" a uma equipa habituada a marcar em todos os jogos e que desta vez, com a ausências dos dois internacionais, ficou amputada do finalizador e do criador de oportunidades, porque com eles "a equipa é muito, muito forte".
O português, há muitos anos no futebol germânico, analisa o adversário dos leões como uma unidade com um futebol "rápido, tecnicista e direto", predicados que tornam a vida muito difícil para o adversário.
"A velocidade do jogo, a vontade ofensiva e a fome de marcar golos, especialmente a fome infinita de Haaland é muito poderosa", acrescenta o dirigente.
Haaland, de apenas 21 anos, é uma das grandes figuras do futebol mundial. Na época passada, marcou 41 golos e registou 10 assistências em 41 jogos, enquanto que esta temporada soma 11 golos em apenas oito jogos.
Já Marco Reus é o capitão de equipa. Aos 32 anos e na décima época em Dortmund, o extremo continua a ser preponderante no ataque da equipa.
Apesar de tudo, o Sporting pode beneficiar do facto de defensivamente o Dortmund usar uma "última linha bem alta", ou seja, ao encurtar espaços e jogando com uma defesa subida a equipa do português Raphael Guerreiro é muitas vezes ultrapassada por quem faça "transições rápidas e com jogadores rápidos. Por este motivo, Carlos Leal define estes como "os momentos essenciais para o Sporting" atacar a baliza da equipa alemã.
A terminar e à atenção dos leões, no Signal Iduna Park, reduto do Dortmund, o jogo não termina enquanto a equipa "não estiver a ganhar por três ou quatro".