13 jun, 2024 - 09:36 • Eduardo Soares da Silva
O guarda-redes Antonio Adán garante que não existiu uma relação entre ter deixado de jogar numa altura em que faltavam dois jogos para a sua renovação automática de trabalho.
Em entrevista ao "Record", o guardião espanhol explica a lesão que sofreu e que o obrigou a falhar toda a reta final da época.
"Não há relação. Joguei com o Rio Ave e fui para o banco na Taça de Portugal. Na sexta-feira, estávamos a preparar o jogo com o Farense, fizemos uma sessão de pontapés de baliza e sofri uma lesão no músculo reto femoral. Pedi ao clube para que não dessem demasiados detalhes. O que se disse é que era muscular. Mas era grave e com recuperação demorada. Estive perto de ser operado", explica.
Acrescenta que não consegue "controlar o 'timing'": "Podia ter sido ao contrário. Podia ter feito os 30 jogos, renovar e depois parar oito meses por lesão. Agradeço ao clube pela forma como me tratou e graças a Deus estou a 100% agora".
Adán, de 37 anos, jogou quatro temporadas no Sporting e defendeu a baliza dos leões em 156 jogos. Venceu dois campeonatos, duas Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
"Não posso sentir outra coisa que não felicidade e agradecer por estes quatro anos de muito êxito. Vencemos dois campeonatos, Taças e a Supertaça, sempre a jogar quase todos os jogos. Trataram-me com muito respeito e carinho, isso deixa-me em paz", concloui.
A continuidade não chegou a ser equacionada e explica os detalhes da conversa com Rúben Amorim: "Não foi falada [a renovação]. Quando o míster comunicou em conferência de imprensa que eu e o Neto não íamos continuar, eu e ele conversamos essa manhã e ele comunicou-me a decisão. É assim que as coisas devem ser feitas. Nos meses anteriores, estava tudo um pouco confuso. Dizia-se que o treinador não ia continua, as a partir do momento que decidiu continuar, comunicou-me e eu respeitei a decisão".