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João Pereira: "Não sinto que os jogadores não tivessem os pés bem assentes na terra"

26 nov, 2024 - 22:57 • Inês Braga Sampaio

Treinador do Sporting retira de positivo, após a goleada sofrida com o Arsenal, os primeiros 20 minutos da segunda parte, em que os leões ameaçaram a reviravolta, e o apoio dos adeptos.

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João Pereira garante que ninguém no Sporting estava com expectativas desmedidas e foca-se, ao invés, nos dois pontos positivos da goleada, por 5-1, sofrida, em casa, frente ao Arsenal, esta terça-feira, na quinta jornada da fase de liga das Liga dos Campeões.

Em conferência de imprensa, no final da partida, o treinador do Sporting rejeita a ideia de que a goleada imposta ao Manchester City tenha gerado expectativas irrealistas entre os adeptos e os jogadores.

"Não sinto que os jogadores não tivessem os pés bem assentes na terra. Foi um grande resultado contra o City, mas todos os jogos são diferentes. Agora, não vamos ter tempo para fazer o luto, é trabalhar, preparar o jogo com o Santa Clara da melhor forma, para regressarmos às vitórias", diz.

João Pereira retira de positivo os primeiros 20 minutos da segunda parte, em que os leões ameaçaram a reviravolta, e o apoio dos adeptos após o apito final: "É uma força para mim e para os jogadores."

O Sporting perdeu por 5-1 com o Arsenal e caiu para o oitavo lugar, no limite do acesso direto aos oitavos de final, com dez pontos, quando faltam três jornadas e metade das equipas ainda não fez o quinto jogo.

O que retira de positivo: "Retiro de positivo os primeiros 20 minutos da segunda parte, até ao penálti. Foi uma grande reação dos jogadores, da equipa, depois de 3-0 antes do intervalo. Ajustámos ao intervalo pequenas coisas, principalmente na pressão, reagimos bem, fizemos o 3-1, podíamos ter feito o 3-2, mas quando sofremos o quarto tudo se tornou mais difícil. Os adeptos são fantásticos, mostraram que estão sempre com a equipa, agora cabe-nos reagir com uma vitória já no próximo jogo, para recompensá-los."

Impacto desta goleada: "Nem a mim nem aos jogadores vai ter grande impacto. São três pontos. É um resultado avultado, de facto, ainda para mais em casa e em frente aos nossos adeptos, mas o impacto tem de ser vencer já o próximo jogo. Temos de sair daqui com os 20 minutos da segunda parte, em que fomos claramente superiores, mas não chegou."

Goleada ao City gerou expectativas irrealistas? "Não sinto que os jogadores não tivessem os pés bem assentes na terra. Foi um grande resultado contra o City, mas todos os jogos são diferentes. Agora, não vamos ter tempo para fazer o luto, é trabalhar, preparar o jogo com o Santa Clara da melhor forma, para regressarmos às vitórias."

Falta de bola na primeira parte: "Conseguimos ter a bola, mas não conseguimos criar situações de perigo como na segunda parte. O Arsenal teve muita bola, não conseguimos ser agressivos. O intervalo fez-nos bem. Estou sempre a falar da segunda parte, mas porque é a coisa de positivo que temos de tirar daqui. Não estamos satisfeitos com o resultado."

Responsabilidades: "Estou aqui para assumir a responsabilidade da derrota, fui eu que coloquei a tática e pus os jogadores a jogar. O mais importante é os adeptos acreditarem que é possível, sentirmos que eles estão connosco é importante."

Franco Israel: "O Franco é um grande guarda-redes, esteve bem. Sofremos cinco golos, mas a culpa é do coletivo. Quando perdemos, perdemos todos; quando ganhamos, ganhamos todos. Quando não temos a bola, todos são defesas; quando temos a bola, todos são avançados. É assim que temos de pensar, sempre em equipa."

Pode prometer aos adeptos que não haverá um decréscimo de qualidade a partir de agora? "O que posso prometer é trabalho máximo diário para continuar a fazer do Sporting um clube vencedor, para ganharmos mais vezes, se possível com bom futebol, como o Sporting estava habituado. Hoje não foi possível, não foi o nosso dia, temos de trabalhar nestes três dias que faltam para o Santa Clara, para podermos dar uma resposta diferente."

Mensagem ao intervalo: "Tentei passar um pouco de tranquilidade, porque os 3-0 pesaram. Disse, 'tranquilidade, vamos ajustar umas coisas e dar uma resposta diferente na segunda parte'. Os jogadores acreditaram e a verdade é que parecia uma outra equipa naqueles 20 minutos, até ao penálti."

À Sport TV:

O que correu mal: "Não entrámos bem no jogo, sofremos um golo muito cedo, o que trouxe intranquilidade à equipa. A primeira parte, acabar com 3-0, os jogadores sentiram um pouco. Ajustámos bem no intervalo, os jogadores tiveram uma excelente reação, 20 minutos excelentes, até sofrermos o penáltis. Podíamos ter feito o 3-2, não fizemos, sofremos o 4-1 e condenou-nos. Fomos penalizados pelo mau início de jogo."

Detalhe: "Estávamos à espera que o Rice jogasse mais subido, começou a baixar muito, também foi as marcações que ajustámos ao intervalo. Os jogadores reagiram bem, mas depois o penálti tirou-nos do jogo."

Mudaria as opções? "Voltaria a fazer as mesmas opções, infelizmente começámos mal e isso afetou-nos para o resto do jogo."

Dedo de treinador: "O dedo é que é importante ganhar. Hoje não conseguimos ganhar, mas tentar fazê-lo no próximo fim de semana, para dar resposta ao que aconteceu aqui hoje. é levantar a cabeça. São três pontos."

Apoio dos adeptos no final do jogo: "É uma força para mim e para os jogadores, porque sentem que os adeptos estão com eles. Sentem que isto foi um erro e que podemos recuperar e voltar a ganhar."

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