21 set, 2017 - 21:00
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, rejeita que a eleição para a Câmara de Lisboa seja um jogo da “sobrevivência” do partido.
“O PSD é um grande partido, tem uma grande implantação em todo o país – e aqui em Lisboa também – e não está a lutar pela sua sobrevivência”, referiu.
O líder social-democrata esteve pela capital a apoiar a candidatura de Teresa Leal Coelho.
A semana e meia das eleições, Passos Coelho garante que não se deixa impressionar por sondagens.
“Não dou uma grande relevância às sondagens nesta altura. Não faço especulações nenhuma sobre isso. No passado houve sondagens para todos os gostos e os resultados foram sempre muito diferentes”, disse.
Em relação a Lisboa, Pedro Passos Coelho acredita que o PSD está a fazer “aquilo que é preciso para fazer uma campanha limpa, para ter um programa que se pode concretizar e sobretudo que vá ao encontro daquilo que são as necessidades das pessoas”.
“O PSD quer é que os próximos quatro anos no Município de Lisboa valham a pena e sejam diferentes que estes”, acrescentou.
Passos Coelho, que recusou falar de outros temas da actualidade para não desviar atenções da campanha em Lisboa, abriu uma lacónica excepção para comentar a posição de um grupo de economistas, entre os quais Paulo Trigo Pereira, do PS, que, em entrevista à Renascença, deixou recomendações de cautela orçamental ao Governo.
“Que pena que tenham demorado tanto tempo a chegar à conclusão que fazer tudo ao mesmo tempo é uma alquimia”, ironizou.