14 mar, 2018 - 19:07
José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica, revelou, esta quarta-feira, que o assessor jurídico da SAD, Paulo Gonçalves, colocou o lugar à disposição, na sequência da sua detenção na operação "e-toupeira".
"Paulo Gonçalves tomou a iniciativa de se dirigir ao presidente do Benfica e colocar de imediato o lugar à disposição. Pnderando os prós e os contras, não nos querendo antecipar ao trabalho da justiça e porque julgamos que terá todas as possibilidades de se defender dos factos que lhe são imputados, nós decidimos que Paulo Gonçalves devia manter-se em funções, executando as tarefas que lhe têm vindo a ser confiadas ao longo dos anos", contou o dirigente encarnado, em entrevista à BTV.
Moniz revelou que "a primeira atitude" de Paulo Gonçalves foi colocar o lugar à disposição: "Segundo ele próprio afirmou, não queria colocar o Benfica em nenhuma situação que porventura o fragilizasse."
O vice-presidente das águias frisou o clube não foi notificado sobre a "operação e-toupeira", com buscas à Luz e detenção do assessor jurídico.
"Todos nós no Benfica fomos apanhados de surpresa pela situação. Qualquer palavra que seja utilizada de forma imprópria poderá permitir interpretações menos corretas sobre aquilo que são as intenções e o pensamento da equipa dirigente do Benfica e da administração da SAD. Nós não tomámos nenhuma decisão precipitada", sublinhou Moniz.