27 ago, 2018 - 19:41
A SAD do Benfica confirma a constituição de arguida no caso "e-toupeira", admite "avançar para a impugnação" da decisão e pede o "afastamento do magistrado titular do processo".
Em comunicado publicado no site do clube, a SAD do Benfica considera a decisão da constituição de arguido como "ilegal e inconstitucional".
"Inexistem quaisquer factos, circunstâncias e provas que fixem qualquer conexão entre os factos imputados aos funcionários judiciais e a SAD do Benfica, inexiste qualquer facto, circunstância e prova que tenha conexão com os advogados constituídos nos inquéritos em que o Benfica é interessado".
Por estes motivos, a SAD do Benfica admitiu avançar "com a imediata impugnação da constituição como arguido", pois trata-se de uma conduta "colidente com o texto da lei processual e, mais grave, com a própria Constituição da República".
A sociedade anónima do emblema encarnado deixa ainda fortes críticas ao magistrado titular do inquérito, que segundo o clube, não cumpriu os trâmites necessários por lei para a constituição de arguido da SAD encarnada.
Ainda segundo o comunicado, o emblema da Luz avançou com um "pedido de incidente de suspeição sobre o magistrado titular do processo".
"No nosso entender este Magistrado deve ser recusado e, por consequência, ser afastado da titularidade do inquérito", pode ainda ler-se.
O Benfica afasta-se de qualquer contacto entre a SAD e Paulo Gonçalves, assessor jurídico das águias arguido no caso, em matéria relevante ao processo "E-Toupeira", e reitera "a absoluta confiança na sua conduta".