11 jun, 2016 - 22:32
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confessa estar entre o hiper-optimismo do primeiro-ministro e a preocupação do seleccionador nacional.
Este sábado, o Chefe de Estado juntou-se num breve encontro com a equipa das quinas em Marcoussi, quartel-general da selecção para o Europeu de futebol, em França, mas devido ao atraso, já não jantou com o grupo.
Marcelo assumiu-se como o equilíbrio de expectativas para o resultado de Portugal no Euro. “Se eu pudesse definir o país diria que num extremo está o híper-optimismo do primeiro-ministro, do outro lado está o engenheiro Fernando Santos que é preciso ganhar 20-0 e mesmo assim está preocupado porque podiam ser 22-0 e no meio estou eu a tentar equilibrar emocionalmente o país”, disse.
O Chefe de Estado confessa que saiu deste encontro com a moral em alta. “Saio com o moral muito elevado, mesmo tendo em atenção a preocupação de baixar as expectativas como gosta Fernando Santos que, mesmo no fim dos 7-0 explica que houve 25 minutos que não foram tão bons como isso”.
Já o primeiro-ministro, António Costa, viu motivos para “entusiasmo” com a selecção. “Temos excelentes jogadores que com gosto de jogar só pode sair bem”.
A selecção estreia-se no europeu na próxima terça-feira frente à Islândia.
No final do encontro, Marcelo quebrou o protocolo e conviveu com os emigrantes que estavam à porta do centro de estágio.