10 jul, 2016 - 23:54
Cristiano Ronaldo viveu, este domingo, um turbilhão de emoções. Começou a final do Euro 2016 com ambição, lesionou-se, foi substituído, chorou, voltou para o banco para incentivar a Selecção Nacional, servir de adjunto improvisado de Fernando Santos e, por fim, dar aquela palavrinha decisiva que "empurrou" Éder para o golo dramático de uma vitória histórica sobre a França (1-0, após prolongamento).
Claramente emocionado, já depois de confessar que chorou vezes sem conta, de alegria, pelo triunfo da equipa das quinas, o capitão da Selecção revelou que este é "um dos momentos mais felizes da carreira".
"A minha participação não foi a 100%, tentaram recuperar-me mas não consegui. Tive um grande desgosto, mas analisando desde o princípio, ajudei Portugal. Portugal já merecia e foram muitos anos de sacríficio, Mas também não há campeões sem sorte. O que tentei fazer como capitão foi mostrar aos meus companheiros que era possível", afirmou o avançado do Real Madrid, à RTP.
Ora, um dos momentos da noite, com CR7 já no banco, foi a conversa de "pé de orelha" com Éder, antes do arranque do prolongamento. O avançado apontaria o único golo da noite de Paris.
"O que disse ao Éder? Sou muito de 'feelings' e senti que era ele que ia resolver o prolongamento. Não sou bruxo, mas tenho 'feelings'. Estou feliz por ele porque não jogou no Europeu, entrou e marcou o golo da vitória", revelou, deixando uma palavra muito especial para Fernando Santos.
"Fico feliz pelo nosso treinador que foi a pessoa mais importante. Ele sempre acreditou. Antes do jogo com a Croácia, disse que só regressava a Portugal a 11 de Julho e que iria ser recebido em festa", realçou, deixando uma mensagem final aos portugueses.
"Agradecer-vos o que fizeram por nós. Vocês em Portugal, os emigrantes, hoje a sair de Marcoussis, a energia que nos deram, sempre acreditei. Este título é para vocês também. Estamos juntos. Estamos todos de parabéns”, completou.