O Oceanário de Lisboa passa esta quarta-feira das mãos do Estado para a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, do grupo Jerónimo Martins, entidade que venceu o concurso internacional.
Este negócio permite ao Estado um encaixe financeiro de cerca de 114 milhões de euros durante 30 anos da concessão: 11 milhões de euros vão ser recebidos já este ano e o restante até 2045.
A Sociedade comprometeu-se ainda a gastar também cerca de 110 milhões de euros para novas actividades do oceanário, como a conservação dos oceanos.
A assinatura do contrato de venda será feita pelo ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, Jorge Moreira da Silva, e pelo administrador da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, José Soares dos Santos.
O equipamento, localizado no Parque das Nações, é um dos activos que o Governo escolheu alienar ou concessionar para ajudar a reduzir a dívida da Parque Expo, sociedade criada a propósito da Expo 98 e actualmente em liquidação, depois de o executivo ter anunciado em 2011 a sua extinção.
No início deste mês, José Soares dos Santos disse que o projecto que a sociedade pretende desenvolver "é de interesse vital para o país, contribuindo para o seu desenvolvimento e a sua afirmação no mundo".
Além da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, concorreram à concessão o grupo espanhol Aspro Parks (proprietário do parque de diversões aquáticas Aqualand, em Alcantarilha, no Algarve, entre outros parques europeus), a empresa portuguesa Mundo Aquático (gestora do parque algarvio Zoomarine), o grupo francês Compagnie des Alps (administrador de mais de uma dezena de parques de lazer, museus e áreas de esqui) e a espanhola Parques Reunidos, que gere 56 parques na Europa, nos Estados Unidos da América e na Argentina.
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