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​Novo Banco. Banco de Portugal quer esgotar todas as hipóteses de venda

15 set, 2015 - 11:54 • Sandra Afonso

Concurso de venda do Novo Banco prevê que o banco seja vendido no prazo máximo de dois anos.

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Se a venda do Novo Banco aos chineses da Fosun falhar, o Banco de Portugal vai negociar com os norte-americanos da Apollo, o terceiro melhor classificado. Ao que a Renascença apurou, o supervisor quer esgotar todas as possibilidades de venda do Novo Banco e o processo de venda não será suspenso sem que todos os candidatos seja ouvidos.

Em causa está a alienação do banco com fortes perdas para o Fundo de Resolução, na ordem dos 2,9 mil milhões de euros, se as propostas não melhorarem.

A informação cirucla numa altura em que o "Financial Times" garante que as negociações quer com a Fosun quer com a Apollo já falharam e que o banco central decidiu adiar a venda do Novo Banco.

O calendário eleitoral é um factor de pressão neste momento, quanto mais não seja pela contestação que tem gerado à forma como está a ser conduzido o processo. No entanto, este concurso tem apenas uma data e um prazo - a venda tem de estar concluída em dois anos.

Na última comunicação que foi feita, o supervisor prometeu que seriam divulgadas oportunamente mais informações sobre as negociações. Resta saber se será a venda do Novo banco ou a abertura de um novo concurso (antes ou depois das eleições).

A 3 de Agosto do ano passado, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado 'banco mau' (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas) e o banco de transição, que foi designado Novo Banco.

[notícia actualizada às 14h21]

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