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Conselho de Finanças Públicas divulga análise orçamental até Junho

06 out, 2015 - 07:38

A 23 de Setembro, o INE revelou que o défice orçamental atingiu 4,7% do PIB no final do primeiro semestre de 2015, um valor superior à meta de 2,7% estabelecida pelo Governo para a totalidade do ano.

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O Conselho de Finanças Públicas (CFP) divulga esta terça-feira a sua análise à evolução económica e orçamental do país até Junho deste ano, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter indicado que o défice na primeira metade de 2015 foi de 4,7%.

No relatório "Evolução económica e orçamental até ao final do primeiro semestre de 2015", a instituição liderada por Teodora Cardoso vai analisar a evolução da situação económica internacional e portuguesa, bem como os desenvolvimentos orçamentais do sector das administrações públicas entre Janeiro e Junho deste ano.

A 23 de Setembro, o INE revelou que, em contas nacionais (a óptica dos compromissos), o défice orçamental atingiu 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do primeiro semestre de 2015, um valor superior à meta de 2,7% estabelecida pelo Governo para a totalidade do ano.

De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional, "no conjunto do primeiro semestre de 2015, o saldo global das administrações públicas fixou-se em 4.092,9 milhões de euros, correspondendo a 4,7% do PIB", o que compara com um défice de 6,2% registado em igual período do ano passado.

Entre Janeiro e Junho deste ano, as administrações públicas registaram, em contas nacionais (a óptica que conta para Bruxelas), um défice de 4.092,9 milhões de euros, valor que compara com um défice de 5.286,7 milhões de euros, verificado no período homólogo.

Para o conjunto de 2015, no Procedimento dos Défices Excessivos, mantém-se uma previsão de défice de 2,7% do PIB, sendo que este valor é da responsabilidade do Ministério das Finanças.

Comentários
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  • este governo
    12 out, 2015 lx 12:23
    ainda em funções de gestão, andou a enganar-nos e continua a querer convencer-nos da sua capacidade para continuar a governar, depois de terem perdido 700 mil votos e 26 deputados e não conseguirem estabilidade governativa, por não terem maioria parlamentar! Se isto é o estado em que deixam o país então para que serviram todos os sacrifícios a que nos submeteram, ao empobrecimento que geraram? Basta! Se não têm condições para continuarem, apesar de terem ganho, devem dar lugar às condições democráticas, que efectivamente permitam gerar um governo de outro partido, que consiga em conversações, maioria parlamentar para formar um governo estável! E isto é a democracia a funcionar, aliás como se passa em outros países europeus! Deixem-se de golpes palacianos, a partir de Belém!...

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