07 out, 2015 - 11:10
Os portugueses com veículos Skoda já podem verificar se o seu veículo é um dos afectados pela adulteração das emissões de escape nos motores a gasóleo.
Para tal, devem ir ao site da marca (em www.skoda.pt) e colocar o número do chassis. Mas também podem ligar para o número 808 50 99 50 ou dirigir-se aos concessionários.
As viaturas em causa são as que têm motores diesel da série EA 189. Os automóveis actualmente em comercialização com motores Euro VI não são afectados.
A marca garante que a segurança e as condições de condução dos veículos não são afectadas.
Na terça-feira, a Volksvagen em Portugal, representada pela SIVA, anunciou que os seus clientes poderiam consultar se o seu carro foi ou não afectado pelo dispositivo que falseia as emissões de gases poluentes através do site da marca, pelo telefone 808 308 989 ou pelo endereço de e-mail apoio.clientes@siva.pt.
Audi. Actualização de software deverá ser suficiente
A Audi em Portugal está a pedir aos clientes que entrem em contacto com a marca.
A Audi, pertencente ao grupo Volkswagen, está alertar os clientes para a possibilidade de alguns modelos terem o “kit” manipulador das emissões, pelo que devem consultar a empresa.
O apelo é lançado através do site oficial, no qual a marca assegura que o cliente “disporá da melhor informação possível” e garante “a segurança e a total utilização” do veículo.
No esclarecimento, a Audi indica ainda que “estão actualmente a ser preparadas as medidas técnicas necessárias”, sendo que, “para a maioria dos veículos, uma actualização do software será, provavelmente, suficiente”.
Fim do prazo
Termina esta quarta-feira o prazo dado ao grupo Volkswagen para apresentar um plano para resolver o problema da manipulação das emissões de gases poluentes nos carros a gasóleo e dar início à recolha de 11 milhões de veículos em todo o mundo, entre Volkswagen, Audi, Skoda e Seat.
O prazo foi definido pelas autoridades alemãs, que ameaçam mesmo proibir a circulação dos carros afectados.
O novo presidente do grupo, Matthias Müller, já afirmou que as reparações aos veículos afectados devem começar em Janeiro e que a operação deverá estar concluída até ao final de 2016.
Grande parte dos veículos é reparável através de uma actualização de software, segundo os relatórios, mas é provável que algumas intervenções mais profundas sejam necessárias para alguns veículos – tudo “de forma gratuita para o cliente, claro”, garantiu.