10 nov, 2015 - 11:48
A ministra das Finanças reafirma que os cofres do Estado estão cheios e especifica que contêm 7,8 mil milhões de euros.
Maria Luís Albuquerque respondia, no Parlamento, à deputada dos CDS Cecília Meireles: "O que temos é uma situação consolidada. Temos uma reserva financeira, um cofre cheio com quase 7,8 mil milhões de euros que nos permitem fazer reembolsos. Isso dá tranquilidade. Um desvio teria um preço muitíssimo mais elevado", referiu.
Na sua intervenção, Cecília Meireles, do CDS-PP, recordou também a anterior governação do PS para dizer que "não ter dinheiro para pagar salários e pensões" e a intervenção externa "não é defender o Estado social".
O comunista Paulo Sá acusou o anterior executivo PSD/CDS-PP do "mais brutal e mais profundo ataque aos rendimentos de trabalho de que há memória", linha seguida pelo deputado do Partido Ecologista "Os Verdes" José Luís Ferreira, que chamou a atenção para o que disse ter sido a "mais grave e monstruosa injustiça fiscal que há memória" no país.
Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda (BE), disse por seu turno que Portugal "assistiu à arrogância" de um Governo "convencido" que para além de si só haveria o "caos".
Na resposta, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, declarou ter "muita esperança" que "quem vier assumir responsabilidades" governativas não provoque esse turbilhão.