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Governo vai "fazer todo o possível” para que país saia do procedimento de défice excessivo

05 dez, 2015 - 16:24

Mário Centeno garante que Executivo vai apresentar na legislatura "contas públicas sustentáveis" que passam por "reduzir o peso da dívida no PIB".

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O ministro das Finanças, Mário Centeno, garante que o Governo vai "fazer todo o possível, dentro daquilo que é a execução orçamental, para que o país saia do procedimento de défice excessivos", sem adiantar medidas a adoptar até final do ano.

Mário Centeno, que falava aos jornalistas à margem da convenção regional da FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do Partido Socialista), em Rio de Mouro, disse, sem nunca referir Passos Coelho, que o cumprimento do défice do país abaixo dos 3% do Produto Interno Bruto "foi sempre aquilo que o PS sempre prometeu na campanha eleitoral".

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou na sexta-feira na Guarda que "tudo se encaminha" para que o défice nacional possa ficar "abaixo dos 3%".

Com estas declarações, o ex-primeiro-ministro veio contrariar a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que estimou na quinta-feira que o défice das administrações públicas, em contas nacionais, tenha ficado nos 3,7% entre Janeiro e Setembro deste ano, um valor acima da meta do anterior Governo para a totalidade do ano.

Antes, perante uma plateia de socialistas da área urbana de Lisboa, o ministro das Finanças afirmou que o Governo vai apresentar na legislatura "contas públicas sustentáveis" que passam por "reduzir o peso da dívida no Produto Interno Bruto (PIB)".

Mário Centeno adiantou que o novo Governo liderado por António Costa vai "garantir um sistema financeiro estável" sem, no entanto, se referir directamente aos temas mais polémicos da banca portuguesa como são o Novo Banco e o Banif.

Comentários
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  • Calma!
    05 dez, 2015 Lisboa 23:31
    Dr. Mário Centeno. Estamos todos de olhos pregados em V. Exª. E vamos gostar imenso de assistir ao seu seguramente próximo diálogo com o Sr. Ministro das Finanças Alemão. V. Exª tem a infinita vantagem de não ter a arrogância do Dr. Varoufakis, o que para princípio de conversa já é bom. Porém, os Alemães não deixam as conversas pelo princípio e aprofundam a coisa. Aí ... bem, aí vamos ver como corre. É o tal choque com a realidade! E não me parece que Herr Schäuble se comova com a invocação das linhas vermelhas (rigorosa e na plena acepção do termo) do Avô Jerónimo. Mas o futuro a Deus pertence!

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