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​Gestores do Banif com as contas congeladas

26 dez, 2015 - 10:10

A situação só muda se provarem que não contribuíram para o colapso do banco, avança o semanário "Sol".

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Os gestores do Banif estão com as contas congeladas, avança a edição deste sábado do jornal “Sol”.

A situação só muda se provarem que não contribuíram para o colapso do banco.

O semanário “Sol” revela que alguns administradores já perderam milhares de euros em acções e obrigações.

É o caso de Antonio Varela. O actual administrador do Banco de Portugal, que foi gestor do Banif, perdeu 50 mil euros.

Luis Amado, Jorge Tomé e Teresa Roque estão também na lista dos gestores que ficaram sem acesso à conta.

Uma decisão idêntica foi tomada no caso do Banco Espírito Santo. Os administradores do BES continuam com as contas congeladas.

O Banif foi dividido em “banco bom” e “banco mau”. O “bom” foi vendido por 150 milhões de euros ao Santander, o “mau” terá um apoio público estimado de 2.255 milhões que visam cobrir contingências futuras, dos quais 489 milhões euros são da responsabilidade do Fundo de Resolução e 1.766 milhões de euros chegam directamente do Estado.

A este valor que os contribuintes vão injectar no banco somam-se 825 milhões que entraram no banco de um total de 1.100 milhões que o Estado tinha injectado no Banif. No total, a Comissão Europeia diz que a ajuda do Estado pode ir até aos três mil milhões.

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  • Rascão
    26 dez, 2015 Vila do Conde 13:47
    Tenho realmente muita pena destes gestores que agora não tem dinheiro para sobreviver. O que vale é que agora os contribuintes, para colmatar a inépcia e se calhar a desonestidade, vão colectar-se para resolver a situação financeira da Instituição. Bem hajam por nos possibilitar esta manifestação de solidariedade.
  • José
    26 dez, 2015 Portimão 13:13
    Pois claro, com super ordenados destes, quanto se diz que Portugal, teria que empobrecer, Só se percebe realmente, que é para só empobrecer ainda mais, quem já é muito pobre. Depois estes Senhores com estes ordenados, terão que explicar muito bem, porque razão terá que ser o Povo a ter que vos pagar, estes trajes. Sim porque o Povo terá que pagar as vossas más administrações. que levam os Bancos à falência. Daqui por diante, nunca mas mesmo nunca mais, o Povo terá que pagar as falências dos Bancos, se vão à falência, vão da mesma maneira que qualquer outra Empresa, e muitas vezes em piores condições, com despedimentos de centenas de trabalhadores e o Governo, não fica assim tão preocupado, como em relação aos Bancos, porque proteger cada vez mais os Capitalistas, que levam os Países também atrás com falências. Assim também qualquer um poderia abrir um Banco, só para dar lucro, e quando fôr à falência, o Povo Pága.
  • Tavares
    26 dez, 2015 Famalicão 13:08
    Isto deve ser bem investigado, e, os culpados, que devem existir , depois de provada sem qualquer dúvida , a sua culpabilidade, metidos na cadeia sem qualquer pena suspensa.
  • Domingos
    26 dez, 2015 Covilhã 13:03
    Aos poucos o povo vai interiorizando a ideia de ser normal uns ficarem com os dividendos e juros altos e outros ficarem a pagar os prejuízos que depois os bancos dão. Em tempos dizia-se que a banca não poderia continuar publica porque cobrava juros muito altos e em alguns casos dava prejuízos. Passaram a banca para o privado quase não pagaram impostos a pesar de contabilizarem milhões de lucro, distribuíram dividendos com base na contabilização que apresentavam em vez de contabilizarem provisões. Agora deu para o torto e em vez de serem os acionistas, os obrigacionistas e os investidores de risco a pagar a fatura, eis que são chamados mais uma vez todos os contribuintes incluindo aqueles que sempre se recusaram a trabalhar com a banca privada, por preferirem deixar o lucro no banco publico (CGD), que ao menos esse entregava os dividendos ao estado e não mandava pessoas para o desemprego. Resultado desta politica foi a CGD na tentativa de sair da agonia para onde foi empurrada pelo poder politico viu-se obrigada a aumentar as suas comissões bancárias deixando de ser o banco mais barato para de repente passar a ser o banco mais caro a operar em Portugal. Obviamente que no imediato esta opção trás benefícios, porém no médio e longo prazo esta situação trás enormes perdas para a instituição CGD, uma vez que a insatisfação dos clientes é tal que estão a sair em debandada da CGD com claros prejuízos para esta e claros benefícios para a banca privada. É penoso ver isto acontecer!!!
  • antónio
    26 dez, 2015 Coimbra 12:24
    É, e eles tinham mesmo as contas lá!... Eu acredito no "pai natal" porque ainda ontem o vi.
  • Francisco José Lage
    26 dez, 2015 Barcelos 11:12
    Será que ficam todas as contas congeladas? Não é caso de crime à escala nacional? Na Islândia provavelmente estariam presos e na China talvez já nem presos ficariam.
  • Pé Atrás
    26 dez, 2015 Arruda 11:12
    Notícia da treta (como muitas outras) na qual eu só vou acreditar se vir, comprovar (sou como S. Tomé, ver para crer)!

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