O esboço de Orçamento do Estado para 2016 enviado à Comissão Europeia "é o plano A", mas o Governo não parte para a negociação com "cenários preconcebidos", afirma o ministro das Finanças.
"O processo com Bruxelas é um processo negocial normal. Portanto, não partimos com cenários preconcebidos. Sabemos exactamente o que é que envolve uma negociação desta natureza, mas reafirmaremos os mesmos princípios de responsabilidade, de equilíbrio e de sustentabilidade do exercício orçamental", disse Mário Centeno.
Em conferência de imprensa sobre o esboço do Orçamento do Estado para 2016, enviado esta sexta-feira a Bruxelas, o ministro das Finanças respondia aos jornalistas, que questionaram se o Governo teme que o documento ficará aquém das expectativas de Bruxelas, nomeadamente no que diz respeito ao saldo estrutural, que segundo as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento deve ser reduzido a um ritmo de 0,5 pontos percentuais por ano.
No documento, o Governo compromete-se com uma redução do défice orçamental de 3% em 2015 para 2,6% do PIB em 2016 e do défice estrutural de 1,3% em 2015 para 1,1% em 2016.
"O exercício [negocial] começou hoje. Foi submetido hoje o esboço do plano orçamental, ele cumpre critérios muito importantes do que o Estado tem como responsabilidades: manter o défice abaixo de 3%, ter um ajustamento estrutural e iniciar de forma bastante clara a redução da dívida pública", afirmou Mário Centeno.
Questionado sobre se o Governo tem preparado um 'plano B' - e com que medidas - caso o esboço não tenha a "luz verde" de Bruxelas, o ministro respondeu apenas: "Estamos aqui para apresentar 'plano A'".
Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.
vergonhoso
22 jan, 2016 Santarém 21:43
Esboçados estamos todos nós a ficar, subida de vários impostos em troca de algumas benesses que tudo bem somadinho ao fim do mês se vai traduzir em perca, só no combustível 5 cêntimos por litro é uma mina, o que nos vale por enquanto é que o barril de petróleo está baratíssimo se por acaso aumentar para 100 dólares ou mais a situação vai-se tornar catastrófica. Somando a tudo isto os 11 mil milhões de euros que deveriam ser restituídos por agora aos nossos credores e que ficam para alimentar todo este esbanjamento nem os nossos bisnetos se livrarão de pagar uma parte deste xuxialismo e já agora os partiditos que suportam este governo tão críticos anteriormente a medidas de austeridade parecem agora entendê-la por bem.
Madala
22 jan, 2016 évora 19:59
Pensei eu que iam fazer o que criticavam os outros de não fazerem - reduzir a despesa, mas afinal o Zé é que se trama. .. porca miséria. Aumentando o imposto sobre os combustíveis aumenta tudo!
fernando
22 jan, 2016 SEIXAL 19:40
Sem medos.Portugal é dos Portugueses.Se for preciso teremos que prova-lo mais uma vez.