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OE 2016. Carlos César diz que negociações técnicas com Bruxelas terminaram, falta a parte política

04 fev, 2016 - 14:14

Proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2016 será apresentada em conferência de imprensa, na sexta-feira, no Ministério das Finanças, após ser entregue formalmente na Assembleia da República.

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O líder parlamentar do PS, Carlos César, confirmou que as negociações técnicas entre o Governo e Bruxelas sobre o Orçamento do Estado terminaram, faltando a parte política. No partido reina o optimismo em torno da proposta.

"Creio que esta proposta será muito bem recebida no plano interno e será bem recebida plano externo", disse Carlos César à margem da tradicional reunião semanal do grupo parlamentar do PS, na Assembleia da República.

Num óbvio recado interno a PCP e Bloco de esquerda, o socialista avisou que a elaboração do Orçamento não pode obedecer apenas aos compromissos internos.

"A fase de trabalhos técnicos, que envolveu a Comissão Europeia e o Governo português, esta concluída. Os desenvolvimentos que foram observados nessa fase foram muito positivos. Mas o Governo, depois da aprovação do OE, disso dará certamente conta. Agora estamos numa fase de decisão política", vincou o líder parlamentar e presidente do PS.

O líder parlamentar socialista diz que o executivo deve submeter na manhã de sexta-feira a proposta de Orçamento ao parlamento e que de tarde Bruxelas pronunciar-se-á sobre a mesma. "Confiamos que essa decisão [da Comissão Europeia] venha a ser uma decisão que conforme e acomode a solução orçamental que nós propomos", advogou.

A proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2016 será apresentada publicamente em conferência de imprensa, na sexta-feira, no Ministério das Finanças, após ser entregue formalmente na Assembleia da República pelo ministro Mário Centeno.

As linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2016 foram apresentadas aos partidos pelo ministro das Finanças na quarta-feira na Assembleia da República. No final dessa série de reuniões, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, manifestou-se confiante que a proposta orçamental do executivo será aprovada sem problemas, "quer na frente interna [pelo PCP, Bloco de Esquerda e PEV], quer na frente externa [pela Comissão Europeia]".

Ao longo dos últimos dias decorreram negociações técnicas e políticas entre elementos dos executivos de Bruxelas e de Lisboa, estando previsto que na sexta-feira a Comissão Europeia emita o seu parecer formal em relação à proposta orçamental do Governo.

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  • Pinto
    07 fev, 2016 Porto 10:57
    Quem manda em portugal? Não são os portugueses. Os grandes senhores conhecidos como gente séria de renome e com formações acima da média esvaziaram os cofres deste país, roubaram tudo que havia e ainda tentam fazer desaparecer este país. Um país que deu mundos ao mundo, que já foi uma potência mundial e agora está dependente de terceiros, como pode um povo ser dominado e roubado tantos anos?
  • Observador
    04 fev, 2016 Fnc 18:23
    Na verdade Bruxelas irá aprovar o OE2016 de Portugal porque sabe perfeitamente dos precedentes, daquilo que se passou nos mesmos termos com a França, Espanha, Itália etc. E isto nada tem a ver com países sob assistência ou não! Sabe perfeitamente do descontentamento de rejeição para com as actuais políticas europeias, sabe que mais vozes mais tarde ou mais cedo levantar-se-ão contra, sabe que há uma crise profunda com a questão dos refugiados e têm acima de tudo consciência que não pode esticar demasiado a corda sob pena desta Europa e da sua moeda única implodirem. E mais, a questão política ao contrário do que é por aqui afirmado é a questão de mais fácil resolução. Sabemos perfeitamente que para quem vaticinava regates, cenários apocalípticos, as dez pragas do Egipto etc, tais previsões não irão acontecer. Por uma vez sejamos todos cidadãos, portugueses neste Portugal e saibamos cerrar fileiras na defesa dos interesses comuns. Deixemo-nos de políticas rasteiras, de blocos a favor e contra a austeridade, porque as coisas têm outra dimensão, muito mais séria do que qualificar ostensiva e de modo depreciativo um governo de geringonça ou lá o que quer que seja, até porque terminando, se algum dia geringonça houve, ela materializou-se na governação anterior, irrevogavelmente, dadas as cambalhotas da irrevogabilidade!
  • G. Allo
    04 fev, 2016 18:19
    O clube Bilderberg trata de tudo, não se preocupem...
  • Joe Nobody
    04 fev, 2016 18:16
    Don't worry it´s the New Word (dis)Order coming...
  • Carlos Costa
    04 fev, 2016 Santarem 16:47
    A geringonça preocupa-se mais com a política do que com a governação do país!!!!!
  • jack bauer
    04 fev, 2016 Pelintras de Cima 16:38
    falta a parte política!!! é desta parte que devemos ter medo...muito medo
  • joao
    04 fev, 2016 portugal 16:07
    orçamento com parte politica ...esquisito achava que um orçamento são números, % ...será que a parte politica é inventar as palavras para enganar o zé que ficou feliz por ouvir dizer que não havia impostos sobre ordenados e pensões só que vai sentir que esse ordenado blindado não vai chegar para as contas ...depois que vai fazer o zé
  • fanã
    04 fev, 2016 aveiro 15:42
    Só sei........!..... que neste Oceano cheio de predadores , sinto-me como se fosse simples plâncton !!!....estarei enganado ???
  • Carlos Costa
    04 fev, 2016 Santarem 15:13
    Este "imperador" não passa de um pau mandado do monhé!!!! Aliás,a geringonça tem um funcionamento esquisito,estranho.
  • Pedro
    04 fev, 2016 Leiria 14:53
    A esquerda está sem pulso . Portugal já não é só o mar e o PS que não quis apoiar o PSD/CDS para ir para a frente junto com a união europeia, está agora sem alternativa se não pedir a mão emprestada do PSD . VAMOS EM FRENTE PORTUGAL .

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