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​Lesados do BES. “Acreditamos que desta vez o Banco de Portugal vai servir o bem comum”

19 fev, 2016 - 11:00

Esta sexta-feira há reunião entre o Governo, CMVM e Banco de Portugal para tentar chegar a um acordo sobre uma solução para os cerca de 2.500 lesados do papel comercial do BES.

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Está prevista para esta sexta-feira uma reunião para procurar uma solução para os lesados do papel comercial do Banco Espírito Santos (BES). Governo, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Banco de Portugal sentam-se à mesma mesa, em Lisboa.

O Governo nomeou um grupo de trabalho para procurar saídas e há já algumas propostas de solução para o problema em cima da mesa.

A Associação que representa os lesados de BES não vai estar presente no encontro, mas mostra-se optimista.

“Acreditamos que o Banco de Portugal desta vez vai de facto servir o bem comum e avançar para uma solução”, diz à Renascença Nuno Lopes Pereira, da direcção da associação.

Nestas declarações lembra ainda que a “solução gizada pelo Governo” está já “num estado de maturidade suficiente para poder ser posta em prática”.

Desde que o Banco Espírito Santo (BES) foi alvo de uma medida de resolução, no verão de 2014, que clientes do retalho detentores de papel comercial do GES, que compraram os títulos aos balcões do BES, têm vindo a desenvolver várias acções com vista a recuperar o dinheiro investido.

Actualmente, são 2.040 os subscritores de papel comercial que reclamam cerca de 400 milhões de euros.

Comentários
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  • Pinto
    24 fev, 2016 Custoias 23:05
    Engraçado; o meu vizinho faz as vigarices e eu que não tenho culpa de nada é que tenho de pagar, esta forma de viver neste país deve ser como aquele ditado......numa terra de cegos quem tiver olho é rei.
  • Eborense
    19 fev, 2016 Eborense 18:57
    Lá vamos nós pagar mais esta, mas não há problema. O Dr. Costa aumenta novamente os combustíveis e portanto não vai haver mais impostos.
  • Antonio
    19 fev, 2016 Lisboa 13:13
    Não vai ser aberto nenhuma caixa de pandora com uma eventual soluçao para o papel comercial, isso é garantido. Se o Sr JNR não sabe a diferença entre acções e papel comercial, mais valia nada ter escrito. Já agora sabe-me dizer qual a taxa de juro que dava o papel comercial ? Pois eu sei, vendi papel comercial a 3,9% brutos, enquanto que na altura havia depósitos a 3%. É assim uma escândalo tão grande? Nenhum lesado pediu a resolução do banco. O anterior governo ficou com o banco, logo tem a responsabilidade de responder perante o que há de bom e de mau. Se alguma coisa tiver de ser paga será por culpa do anterior governo. Relembro que o papel comercial tinha um perfil de muito pouco risco... coisa que a maioria dos lesados desconhecia, pois não me parece que se lhe dissesem que tinham 1% de probabilidade de ficar sem o dinheiro, eles investiriam. Se lá tivessem o vosso dinheiro, não acredito que dissessem: "não eu eu devo receber o dinheiro que investi, pois deixei-me enganar..."
  • Pedro
    19 fev, 2016 13:04
    Não tenho nada a ve com o assunto, mas fico perplexo com noticias cmo vi esta semana de que o novo banco acumulou mais 800 mihões de prejuizo correspondentes a 50 mega-emprestimos incobraveis. Passo a explicar, como é possivel os titulares desses emprestimos não pagarem e não serem alvo de processos crime que eventualente poderiam servir para ressacir os verdadeiros lesados? Um qualqer ciadão que não liquide um emprestimo fica sem o bem e sem o dinheiro entretanto entregue, estes ficm com o dinheiro e não sofrem nenhum tio de consequencias?? Existem obviamente grandes interesses que me parecem estar a ser defendido pelo novo ceo do novo banco e pelo governador do banco de portugal. A sua atuação deveria ser escrutinada e o ministerio publico e a sra. procudarora geral da republica deveriam defendr os interesses dos portugueses e não de apenas quem tem muito dinhero.
  • Hugo Fazenda
    19 fev, 2016 Lisboa 12:52
    Pelas minhas contas,cada um destes clientes está a reclamar qualquer coisa como 2 milhões de euros que ficaram a arder com a embrulhada do BES. Tudo bem, o estado deve ver se há maneira de os ressarcir de algum do guito mas convenhamos, gente que tem 2 milhoes de euros para colocar num banco, é gente que sabe que há risco e muito nos produtos comerciais que o banco vende, nomeadamente açoes e aplicações afins. Enqto a teta jorrou leite, não se lembraram da malta, agora alguém tem de pagar para os lesados serem ressarcidos. Adivinhem quem? Quer dizer: os bancos emprestam dando juros altíssimos, os que fazem as aplicaçoes vão gozando o dinheirinho dos juros enqto dá, e qdo ele falta, ou o banco vai ao fundo, cá está o povo para pagar. Assim não é difícil aos ricaços investir, nao senhor. Está tudo garantidinho. O povão saloio paga. Se a moda pega...
  • 19 fev, 2016 castanheira 12:48
    Nunca perco milhões nem milhares,pois a minha reforma mal dá para o mês,nem sequer jogo no euromilhões para não me ter de chatear depois.
  • Antonio
    19 fev, 2016 Faro 12:21
    Toda a gente sabe que investimento implica risco. Nunca deveriam receber. Infellizmente outros valores mais altos se alevantam....
  • bintoito
    19 fev, 2016 penteado 12:00
    O bem comum indo ao bolso de cada um.
  • JnR
    19 fev, 2016 Lisboa 12:00
    Se arranjarem solução para o papel comercial, de seguida vão ter que arranjar para os pequenos acionistas! Não vejo diferença entre papel comercial e ações! Alias, até vejo, as ações eram do BES e o papel comercial era de empresas que nada tinham a ver com o BES, por isso faria mais sentido resolver o problemas dos pequenos acionistas. Foram lambões por causa de juros elevados e agora vamos pagar todos (contribuintes) por isso? Recuso-me!
  • laicospelaigualdade
    19 fev, 2016 LX 11:55
    Se os lesados do BES forem indiscriminadamente ressarcidos, abre-se a caixa de Pandora, então aqueles - e há muitos - que perderam dinheiro em compra de ações quando as venderam ao desbarato também têm o direito de ser indemenizados.

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