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Reunião com quatro ministros leva camionistas a cancelar marcha lenta

21 mar, 2016 - 17:38

A associação dos transportadores de mercadorias tinha anunciado uma marcha lenta com cerca de 15 mil camiões.

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A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) cancelou a marcha lenta de protesto anunciada para quarta-feira.

A ANTRAM cancelou o protesto depois de ficar a saber que a reunião, com o ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, marcada para dia 30 de Março, contará agora com a presença de quatro ministros.

"A marcha lenta foi suspensa, uma vez que o executivo alargou o âmbito da reunião, agendada para 30 de Março, a outras pastas do Governo. O encontro contará, assim, não só com o ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, mas também com o ministro das Finanças, o ministro da Economia, o ministro do Ambiente e as respectivas Secretarias de Estado", refere numa nota a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

A ANTRAM anunciou esta segunda-feira uma marcha lenta contra o aumento do imposto sobre os combustíveis, inscrito no Orçamento do Estado para 2016. O protesto contaria com cerca de 15 mil camiões, garantiu a ANTRAM.

Em causa está o aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) em seis cêntimos por litro de gasóleo e de gasolina, em vigor desde meados de Fevereiro. Em comunicado, esta segunda-feira, a ANTRAM afirmou que esta subida "compromete a competitividade do sector e, consequentemente, a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho".

O Governo propôs uma majoração do custo com o combustível em 20%, em sede de IRC, mas a medida foi rejeitada pela ANTRAM por considerar que "não permite atingir o valor que as empresas terão que suportar com o aumento do ISP".

Mais do que não sofrer este agravamento, as associações querem que o preço dos combustíveis, que representa 35% dos custos das empresas do sector, seja equiparado ao praticado em Espanha.

A ANTRAM revelou esta segunda-feira que 80% dos camiões dos seus associados estão a abastecer em Espanha, devido ao preço mais baixo dos combustíveis no país vizinho.

Comentários
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  • acacio santos cruz
    21 mar, 2016 chaves 19:26
    Toda a gente vai a qui ao lado , Feces de abaixo verin , abastecer o mais grave é de gasolinas, gasoleo , tabaco , gaz botija a metade do preço , comprar de artigos para casa , tudo mais barato .
  • Jose Cunha
    21 mar, 2016 Paredes de Coura 19:14
    Esta de criar uma taxa sobre o custo dos combustíveis foi uma medida injusta, oportunista e sem sentido de responsabilidade governamental nunca pesando os custos na economia nacional. As associações empresariais façam valer os seus direitos já que esta geringonça está como uma barata tonta sem rumo e sentido, tanto faz como desfaz esta gente sem o mínimo de sentido de responsabilidade navega ´´a vista .Para j´´a uma reunião com quatro ministros apenas um tinha decidido este aumento de preço com quatro a coisa ficara mais solida até ver!!! Nunca pensei que o meu pais fosse entregue a estes incompetentes...
  • Rui Sousa
    21 mar, 2016 Guarda 19:03
    Se os camionistas abastecem 80% do combustível em Espanha, apesar de até há umas semanas atrás o preço ser muito aproximado, qual é o problema deles com os aumentos em Portugal?

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