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Governo assina memorando de entendimento com lesados do BES

30 mar, 2016 - 13:32 • Eunice Lourenço , Sandra Afonso

A informação foi confirmada pela Renascença junto do gabinete do primeiro-ministro.

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É ainda um princípio de acordo e não um acordo já fechado para solucionar as queixas dos lesados do Banco Espírito Santo. Esta quarta-feira, às 18h00, Governo, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e a associação de lesados do BES assinam um memorando de entendimento com o objectivo de dar resposta a cerca de dois mil clientes que se sentem prejudicados com a resolução aplicada ao Banco Espírito Santo.

Segundo fonte próxima do processo revelou à Renascença, além de António Costa, estarão também presentes o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, o presidente da Comissão do Mercado e Valores Mobiliários, Carlos Tavares, o presidente do BES, Máximo dos Santos, e os representantes da associação dos lesados.

Este é o primeiro passo, apurou a Renascença. Só em próximas reuniões começarão a ser definidos os montantes que serão ressarcidos estes clientes e as modalidades em que tal acontecerá.

O Novo Banco, que segundo o Banco de Portugal não tem responsabilidades pelo pagamento do papel comercial, não está incluído neste memorando.

Desde que o Banco Espírito Santo (BES) foi alvo de uma medida de resolução, no Verão de 2014, que clientes do retalho detentores de papel comercial do GES que compraram os títulos aos balcões do BES têm vindo a desenvolver várias acções com vista a recuperar o dinheiro investido.

Actualmente, são 2.040 os subscritores de papel comercial que reclamam cerca de 400 milhões de euros.

Comentários
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  • Emigrante Roubada
    30 mar, 2016 Estrangeiro 21:24
    A luta continuara, nao so até à morte, mas ainda além, pelos nossos filhos e descendentes (isto ficarà na historia dos emigrantes!). So queremos o fruto de tanto sacrificio feito ao longo da nossa vida que nos foi roubado! O NOSSO DINHEIRO é O NOSSO SANGUE! Mandàmos o nosso dinheiro para portugal, nao pedimos esmola so queremos o que nos foi roubado!
  • Alberto
    30 mar, 2016 Lisboa 21:06
    Anda sempre gente aqui a gritar não há dinheiro que raio sabem eles acerca disso nada e rigorosamente coisa nenhuma.
  • Emigrante Roubada
    30 mar, 2016 Onde se trabalha 20:44
    Vao trabalhar malandros, emigrem, mandem o fruto do vosso suor para portugal para que vos o roubem, e depois venham aqui comentar, nao é so viver à mama a exigir ao estado e viver em casas à maneira feitas com o meu dinheiro! MALANDROS e LADROES!
  • Pinto
    30 mar, 2016 Custoias 18:33
    O país que somos todos nós vamos assumir dívidas de banqueiros e gestores? Os lesados do BES não deviam protestar e exigir o dinheiro à porta de Ricardo Salgado? Os dinheiros das más gestões e crimes económicos que vão para contas offshores e para contas de terceiros não deviam servir para pagar aos lesados? Ou agora põem-se tudo em nome da mulher e pede-se o divorcio e já está?
  • Luis B.
    30 mar, 2016 Mirandela 17:40
    Nos Estados Unidos e em qualquer país, quando uma instituição de crédito abre falência, todos saem prejudicados. Em Portugal é o contrário. Se o Banco abre falência, os lesados vêm para a rua gritar. Mas quando ganhavam dinheiro com a especulação bolsista do mesmo Banco, não distribuíam os lucros com ninguém... Para estes depositantes só há uma via: o lucro... Claro que este cometário não abrange todos, em particular os que viram as poupanças indevidamente utilizadas em aplicações de risco sem conhecimento dos titulares dos depósitos (caso esta situação tivesse acontecido, o que também não é certo...)
  • Gomes Vaz
    30 mar, 2016 Lisboa 17:02
    Tudo isto está muito bem, nos casos em que efectivamente se prove que foram os funcionários do BES, que aplicaram o dinheiro sem consentimento do seu titular. Esperemos que seja assim. Então e os pequenos accionistas (não institucionais), que foram enganados até à última hora, quer do BES quer agora do BANIF, afirmando-se até ao colapso, (responsáveis governamentais também o disseram), que ambas as instituições estavam financeiramente muito bem e de boa saúde, e verificou-se de súbito o contrário? É bom lembrar que há accionistas com 500, 1000, 5000 e 10000 EUROS que depositaram alí as suas economias, porque os juros eram quase ZERO, e pelos vistos este Governo está preocupado com os lesados de BES, muito bem, e estes agora referidos não são gente? espero que o Snr 1º. Ministro tenha um rebate de consciência!!!. Há pessoas que não têm mais nenhum dinheiro, são trabalhadores por conta de outrem e eu conheço alguns, no entanto, se tivessem o dinheiro à ordem, estava coberto, como estava em acções, os desgraçados não têm direito a nada. Será justo isto? Só se pode tirar daqui uma conclusão, que é nenhum particular comprar nunca mais, uma acção, seja de que Banco for, nem de nenhuma empresa, seja pública ou privada.
  • joão ventura
    30 mar, 2016 almada 17:00
    Coitadinhos não sabiam o que era papel comercial foram gananciosos quando recebiam juros altos não os «ouvimos miar paga zé povinho só a tiro eu pagava zero a esta gente não sabiam !!!!!!!!de nada
  • Carlos Costa
    30 mar, 2016 Santarem 16:51
    Resta saber o que pensa o bosta desse entendimento.Que entendimento???
  • FM
    30 mar, 2016 Portugal 16:24
    Os Gulosos do BES, pois foram atrás de taxas de juro irreais, agora que se amanhem!! Porque carga de água tenho eu de pagar para quem foi guloso? E os que estão a perder com a compra de acções? Não terão direito também? Reclamem, façam manifestações, barriquem-se, se há para uns tem de haver para todos, quando rebentar, rebenta para todos!!!
  • Assunção Palma
    30 mar, 2016 Belas 15:47
    Claro que são os nossos impostos que vão pagar, pois o que havia mais de ser? Não tem sido sempre assim? Estes trastes refilaram, berraram, ganiram, uivaram, descabelaram-se qdo o outro fez o mesmo. Agora acham que está bem feito. Tiram a uns para dar a outros. A mim que fui operada em perigo de vida em janeiro de 2015 (se não fosse operada, teria 30 minutos de vida)... acabaram de me operar disseram à minha familia que eu poderia ter 72h de vida depois da operação, felizmente que o S. Pedro não me tinha ainda na lista dele. Fui depois operada 2ª vez em Dezembro por erro médico na 1ªvez, cortaram-me a baixa 15 dias antes da segunda operação. No dia seguinte à operação um familiar entregou na Segurança Social o documento comprovativo do meu internamento, não serviu de nada. Levei todos os exames que tinha comigo, mas a maior parte deles estão no sistema informático do hospital. Entreguei na Seg. Soc. uma carta pedindo a reavaliação da baixa com relatório do médico que me operou e outro da administração do hospital, que para o fazerem (cerca de 10 - 12 linhas levaram exatamente 3 meses e 6 dias.. Ambos os relatórios comprovam que estava incapacitada para trabalhar, pois não podia fazer esforços... e o meu trabalho é pesado. De nada valeu... a resposta que recebi foi que eu tinha 10 dias para pedir a reavaliação, coisa que ninguém me avisou e eu não tenho obrigação de saber as leis da Seg. Soc.. ainda continuo a fazer penso, mas cortaram-me a baixa em 2 de Dezembro 2015.

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