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Maria Luís Albuquerque. “A ética não é uma questão de tempo"

31 mar, 2016 - 21:09

Antiga ministra garante que não aceitaria emprego na Arrow Global se tivesse beneficiado a empresa.

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A ex-ministra das Finanças, Maria Luis Albuquerque, garante que não está a violar a lei ou a ética ao ter aceite ser administradora não executiva da empresa britânica Arrow Global.

A empresa gere dívida pública portuguesa. Maria Luis Albuquerque é, por isso, apontada por ter aceite o cargo e continuar a ser deputada e ao mesmo tempo por ter aceite um cargo deste tipo quando, por ter sido ministra, possui informação privilegiada.

Em entrevista à RTP, Maria Luís diz que está a ser alvo de má-fé.

“Para mim a ética não é uma questão de tempo. Se em algum momento eu tivesse algum acto enquanto governante dado a esta empresa algum tipo de tratamento privilegiado ou algum tipo de benefício, não iria trabalhar para esta empresa nem agora, nem daqui a três anos, nem daqui a cinco, nem daqui a seis. Para mim a ética não é uma questão de tempo. Muitas das pessoas que falaram, falaram com ignorância, populismo e má-fé”, disse.

A ex-ministra das Finanças foi ouvida esta quinta-feira à porta fechada na subcomissão parlamentar de ética. No entanto, os deputados ficaram ainda com algumas dúvidas. O Bloco, o PCP e o PS vão pedir mais informações sobre o universo de empresas da Arrow Global para desvendar se receberam eventuais benefícios fiscais por parte do Estado português.

Comentários
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  • João Lopes
    22 abr, 2016 Viseu 17:54
    Escreveu Taylor Caldwell: «Quanto mais depravado se torna um povo, mais se indigna publicamente contra a imoralidade». No caso de Maria Luís nem sequer há a mínima corrupção, nem imoralidade, mas há sim muita inveja e maldade nos subscritores da petição… que veem nos outros, talvez, a sua própria ignomínia.
  • José Oliveira
    22 abr, 2016 Rio Tinto 14:28
    Palavra de Mulher !!! Se eu fosse Rato eu ruía eu RUÍA no teu casaco . O diabo das leis neste País é toda cheia de altos e baixos . Os Altotos podem fazer tudo os baixos nem a ética podem usar. Haja DEUS neste PAÍS . Haja Ética Nesta Terra de Ninguém,
  • Francisco José
    02 abr, 2016 Carcavelos 10:19
    É natural que uma empresa quer competência, como tem a ex-ministra, que fez bem ao seu país como ministra, e não há nada de especial nisso. O mal está num mundo doentio, porque sem DEUS, que desconfia de tudo.
  • Melo
    01 abr, 2016 11:26
    Acho piada a estes comentarios, tudo que é direita é o bota abaixo parece que a democracia é só esquerda,porque nao falam do BE por nao dizer nada em relaçao ás subvençoes? porque nao falam de dezenas de deputados que estao no parlamento a debitar leis e com ligaçoes a empresas privadas? acumulando vencimentos? Nao interessa Nè...espero que a rr considere o comentario.
  • DR XICO
    01 abr, 2016 LISBOA 11:17
    ÉTICA??? Esta é a ministra que queria ser séria, que obrigava os portugueses a serem sérios, ACABOU POR LEVAR OS SEGREDOS DO ESTADO PARA O PARTICULAR PARA GANHAR UNS TROCOS PARA AS FÉRIAS EM MONTE GORDO....
  • Orabem!
    01 abr, 2016 é isto é! 10:22
    Só noticias da treta RR, onde está aquela noticia "Mobilização em França contra revisão de leis laborais" isto sim tem mais interesse, porque faz despertar também a consciência de como se vive neste portugal da treta, com salários congelados desde há anos, cada vez mais precários, para o parvalhão do coelho, este fascista, ainda aumentar uma hora para trabalhar de graça, e tirou feriados, como se isto levantasse este país ou melhorasse a vida dos portugueses. Quanto ao desemprego é o que se vê. Isto não tem importância? Deixa cá ver. Não vos interessa, porque quem vos paga são estes empresários ricos que mandam nisto tudo... Quero lá saber desta figura.
  • Porconta
    31 mar, 2016 Porto 22:57
    Ética é coisa que esta senhora só conhece se for relacionado com os seus opositores, quando se refere a ela própria e ás suas atitudes a tal ética é assunto do qual não percebe nada.

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