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Draghi na reunião do Conselho de Estado. Economistas com visões diferentes

07 abr, 2016 - 00:14

José Reis e João Duque comentam presença do presidente do BCE em Portugal e a sua importância na economia europeia.

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Faz sentido Mario Draghi participar no Conselho de Estado? Dois economistas, José Reis e João Duque, têm opiniões diferentes sobre a importância da presença do líder do Banco Central Europeu.

João Duque, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão, diz que sim. Já José Reis, director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diz “sim, mas...”. Só se servir para mostrar a Draghi que os países europeus ainda têm uma palavra a dizer, acrescenta.

E o que fez, até agora, Mario Draghi pela economia europeia? À pergunta responde João Duque. O economista e professor do Instituto Superior de Economia e Gestão diz que a face mais visível do trabalho do presidente do Banco Central Europeu é mesmo o plano que ganhou o seu nome – o plano Draghi. Um conjunto de medidas que, sem elas, a Europa estaria comprometida.

Por sua vez, José Reis reconhece que Draghi faz o que pode. Mas o que faz não chega para mostrar à Europa a saída do labirinto.

O director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra acusa o Banco Central Europeu de ser um instrumento nas mãos do sistema bancário.

João Duque contrapõe. As políticas que estão a ser seguidas pelo BCE são inéditas, mas podem resultar se tiverem o apoio dos países europeus.

Para o primeiro Conselho de Estado do mandato como Presidente da República, marcado para quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa convidou o Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

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