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Segurança Social. Volta a ser possível pagar dívidas em prestações

16 mai, 2016 - 07:19

É uma das medidas previstas no plano de combate à fraude e evasão fiscal, que vai ser apresentado esta segunda-feira.

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Flexibilizar os pagamentos de dívidas à Segurança Social é uma das novidades que o Governo apresenta esta segunda-feira e que consta do plano de combate à fraude e evasão no sector.

Empresas e particulares com dívidas à Segurança Social voltam, assim, a ter condições para pagar os seus créditos de forma faseada, que podem repartir até um limite de 150 prestações. O objectivo é atrair mais devedores para o sistema, sendo que deverá ser reaberta a chamada “lista negra” dos que têm dívidas à Segurança Social.

O plano de combate à fraude contributiva vai ser apresentado ao final da manhã, em Lisboa, em conferência de imprensa pelo ministro do Trabalho e Segurança Social, que durante a discussão do Orçamento do Estado para este ano já tinha anunciado que era objectivo do executivo encaixar 200 milhões de euros.

Em Fevereiro, Vieira da Silva afirmou que o plano vai reforçar os diversos serviços de inspecção e de fiscalização e apostar no reforço do cruzamento de dados e aperfeiçoamento de instrumentos já existentes, nomeadamente ao nível das Finanças.

Está prevista a implementação de uma nova declaração mensal de remunerações, que disponibiliza um conjunto de novos serviços como a validação das declarações de remuneração à entrada no sistema – uma medida que, de acordo com o ministro, permitirá "reforçar a detecção de comportamentos de subdeclaração, que continua a ser um dos aspectos mais críticos do sistema de segurança social no que toca a sua dimensão contributiva".

O objectivo é minimizar o risco de evasão contributiva, diminuir as declarações com inconformidades e tornar mais clara e transparente a relação entre a empresa e a Segurança Social, diminuindo também o número de interacções entre as duas partes.

Esta medida deverá reforçar, de acordo com o Governo, as contribuições e quotizações na ordem dos 50 milhões de euros e Vieira da Silva já afirmou ter a ambição de conseguir concretizar esta medida no decorrer do primeiro semestre de 2016.

Comentários
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  • 16 mai, 2016 LISBOA 10:28
    ESPERO NÃO SEREM DESONESTOS COMO É O FISCO!!...... EMPRESAS COM AS PRESTAÇÃO EM DIA, TUDO PAGO A TEMPO E HORAS,... MAS... PORQUE NÃO TIVERAM DINHEIRO PARA UMA GARANTIA BANCÁRIA VÊEM CONSTANTEMENTE A FACTURAÇÃO PENHORADA!!!!!! .....COM A FACTURAÇÃO PENHORADA, SEM RECEBEREM DOS CLIENTES, COMO PAGAM AOS TRABALHADORES??? COMO PAGAM OS SEUS ENCARGOS???? ISTO É DESONESTO!!! AS EMPRESAS COM MUITAS JÁ COM DIFICULDADES!!!!! E O FISCO AINDA LHES TORNA A VIDA MAIS DIFÍCIL, APESAR DAS AS EMPRESAS ESTAREM A CUMPRIR!!! ISTO É LEALDADE POR PARTE DO FISCO (ESTADO)?? CLARO QUE NÃO!!!
  • Alberto Sousa
    16 mai, 2016 Portugal 09:53
    O titulo está errado e induz em erro pois nunca deixou de ser possível pagar as dívidas à seg social em prestações, desde à muitos anos a esta parte.
  • TUGA
    16 mai, 2016 LISBOA 09:27
    MUITOS DEVEM, PORQUE FORAM APANHADOS PELE CRISE!!!! E COLOCOU-SE A QUESTÃO PAGO A QUE TRABALHA?? OU AO ESTADO??? PAGAR À SEGURANÇA SOCIAL?? PARA SUSTENTAR OS GRUPOS DESPORTIVOS?? PRETOS?? CIGANOS?? E TANTOS E TANTOS QUE RECEBEM SEM NUNCA DESCONTAREM UM CHAVO!!!! E VER QUE DESCONTOU 39 E MAIS TER 500 EUROS DE REFORMA!!! É UM DESMORALIZADOR PAGAR À SEGURANÇA SOCIAL SABEMDO QUE MUITO DESSE DINHEIRO É MAL ENTREGUE!!

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