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Défice excessivo

Presidente do Eurogrupo quer saber “o porquê” da falta de sanções a Portugal

24 mai, 2016 - 14:01

Jeroen Dijsselbloem diz que a aplicação de sanções a Portugal por défice excessivo é uma "possibilidade séria”. E espera explicações da Comissão.

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O presidente do Eurogrupo disse esta terça-feira, em Bruxelas, que a aplicação de sanções a Portugal e Espanha por défice excessivo é uma "possibilidade séria devido à situação actual do país". Jeroen Dijsselbloem espera pelas explicações da Comissão para optar por não sancionar Portugal e Espanha, pelo menos até Julho.

"As sanções são absolutamente uma possibilidade, estão nas nossas regras e regulamentos, e quando olhamos para a situação actual em Portugal e Espanha há razões sérias para considerar a sua aplicação, mas iremos ouvir da Comissão o porquê da decisão", declarou Dijsselbloem, à entrada para o Conselho de Ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo).

Para o presidente do Eurogrupo, o Governo de António Costa pode evitar as sanções se assegurar "que o orçamento se mantém dentro dos limites", salientando ser este "um trabalho difícil", assegurando poder dizê-lo "por experiência".

O tema não está na agenda do Eurogrupo desta terça-feira, mas Dijsselbloem admitiu a possibilidade de receber informação do ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre a situação orçamental portuguesa.

"Mas uma decisão formal só será tomada no próximo Ecofin, no mês que vem, quando falarmos das recomendações específicas para os países", lembrou.

A Comissão Europeia adiou, no da 18, para o início de Julho uma decisão sobre eventuais sanções a Portugal e Espanha por défice excessivo em 2015, mantendo-se Portugal sob Procedimento por Défice Excessivo (PDE).

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, indicou que Bruxelas decidiu propor que seja dado "mais um ano e apenas mais um ano", a Portugal para colocar o seu défice abaixo dos 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB).

Na conferência de imprensa de apresentação das decisões tomadas esta quarta-feira pelo executivo comunitário no quadro do Semestre Europeu de coordenação de políticas económicas Moscovici salientou que "este não é o momento certo, económica ou politicamente" para avançar com sanções".

Comentários
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  • Fausto
    24 mai, 2016 Lisboa 17:11
    isto é conversa de pavão o homem têm que falar sobre qualquer coisa e saiu isto para o microfone português para o luxamburguês ade ter saido outra coisa qualquer...
  • José Ferreira da Sil
    24 mai, 2016 Bruxelas 15:19
    Os jornais de Bruxelas revelam que o Luxemburgo continua a fazer rulings de impostos . O tal estratagema que Juncker criou para atrair mais multinacionais ao luxemburgo. Portugal deve sair do euro.
  • antonio
    24 mai, 2016 lisboa 15:15
    quando eles falarem com o 1º Ministro , Costa, sobre as sanções , este faz como os três macacos sábios: Não ouve, não vê, não fala. E se o chatearem muito monta a celebre "vaca voadora" e regressa a Portugal. Aqui tem á sua espera o BE e PCP que o aplaudem muito.....e siga a dança...
  • JJ
    24 mai, 2016 Charneca da Caparica 14:39
    Este vigarista do presidente do eurogrupo ainda tem a lata de falar sobre sanções a Portugal??? Ele, de quem até o curriculum existente em Bruxelas, contem falsidades e mentiras?! Ganha vergonha no focinho e vai mas é para casa, vígaro!
  • Carlos Pessoa
    24 mai, 2016 Amadora 14:16
    É compreensível que Bruxelas ameace sanções a Portugal baseado na política de Bruxelas existem aqui duas ameaças: 1° A ideia de Bruxelas é colocar Portugal o nosso país com mão de obra barata para outros paises investirem em prol de ordenados baixos compatíveis com ordenados de miséria onde é possível efetuar riqueza igual a exploração laboral! 2° Bruxelas não gosta que lhes façam frente com ideias contrárias aos seus objectivos. 3° O partido PS. muito bem liderado por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, vai ao desencontro do que Bruxelas pretende como é dito nas alíneas 1° e 2° degredindo e fazendo desacreditar no nosso país como sendo um país onde instaura a desconfiança para os novos investidores que estão atentos aos mercados estáveis.

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