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Índice de competitividade. Portugal cai três lugares e é ultrapassado pela Turquia e Letónia

31 mai, 2016 - 07:22

A China superou os Estados Unidos e é agora a economia mundial mais competitiva, segundo o estudo da escola suíça de gestão IMD Business School.

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Portugal desceu três lugares no índice mundial de competitividade, que junta 61 economias de todo o mundo, e foi ultrapassado pela Turquia e pela Letónia.

No estudo anual, divulgado pela escola suíça de gestão IMD Business School, Portugal, que ocupava no ano passado o 36.º lugar, escorregou para 39.º, e foi suplantado pela Turquia, que passou de 40.º para 38.º país mais competitivo do mundo.

Alguns dos avanços mais significativos da Europa aconteceram nos países de leste, nomeadamente na Letónia, Eslováquia e Eslovénia.

As economias da Europa ocidental também continuaram a progredir, com os investigadores a realçarem o papel do sector público na recuperação pós-crise financeira.

Este ranking mostra igualmente que os Estados Unidos deixaram de ser a economia mundial mais competitiva, tendo sido ultrapassados pela China/Hong Kong, que ocupa agora o primeiro lugar, e pela Suíça.

O 'top 10' dos países mais competitivos integra ainda Singapura, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Noruega e Canadá.

Taiwan, Malásia, República da Coreia e Indonésia também sofreram descidas significativas face às posições que ocupavam em 2015.

Falta de eficiência do Governo

Na análise do economista João Cerejeira, que observou os critérios do estudo da IMD Business School, a descida eficiência do Governo em matéria fiscal e de finanças públicas é a principal causa para a queda de Portugal.

“O que está a contribuir, de acordo com os critérios do estudo, para a descida de Portugal no ranking tem a ver com a eficiência ao nível do Governo, com um peso grande na política fiscal, com o peso que os impostos têm vindo a ter na economia portuguesa e ainda uma distância relativamente ao que seria desejável em termos de equilíbrio das finanças públicas”, explica o economista da Universidade do Minho, em declarações à Renascença.

Cerejeira considera que esta descida no índice de competitividade “afecta a imagem de Portugal”, mas sublinha que essa queda reflecte apenas um ano, lembrando que o país continua com o índice acima da média dos últimos cinco anos.

“Convém olhar para os últimos cinco anos. Apesar de tudo, estamos numa posição no ranking melhor do que em 2012, 2013 e 1014. O que se deu foi uma melhoria forte no ranking de 2014 para 2015, mas, relativamente aos últimos anos, está claramente acima da média”, observa o economista.

[notícia actualizada ás 10h30 com a análise do economista João Cerejeira]

Comentários
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  • Dieter Dellinger
    31 mai, 2016 Lisboa e Berlim 15:35
    Não gosto de ver os portugueses enganados por um economista e pela Rádio Católica. Hoje, termina o prazo de entrega do IRS dos trabalhadores independentes e dos que têm várias fontes de rendimento, pelo que a chamada descida de ranking de Portugal não diz respeito a este ano, nem a 2015 como se pretende dar a entender ao não referir o ano em que se verificou a descida do ranking. As empresas entregaram há pouco tempo a sua contabilidade, pelo que ao falarem da competitividade do Estado não é de 2015 que se trata. Provavelmente nem de 2014 dada a complexidade que existe no cálculo da competitividade de um país. Seria honesto que o economista Cerejeira e a Rádio Renascença dessem o ano a que se refere a pretensa descida do ranking, além de que a competitividade tem muito que se diga e na minha atividade comercial verifiquei que a Índia para certos produtos tem preços mais altos que os EUA, apesar do baixíssimo custo da sua mão de obra. É que com trabalhadores baratos não há a necessidade de investir em equipamento e, como tal, a produção em valor e quantidade por trabalhador será sempre mais baixo. Sejam pois honestas e refiram o ano crucial da descida do ranking de Portugal, país que não é tão mau como querem os católicos e a direita acreditar.
  • Luis
    31 mai, 2016 Lisboa 11:47
    Porque não noticiam que o PIB cresceu 0,2%? O Farsola e a Ronalda ficariam tristes?
  • É isto aí
    31 mai, 2016 dequalquerlado 10:36
    Então um país como este ainda quis aderir ao euro, para estar nos 39 lugares de competitividade mundial, agora um país sem dignidade, sem trabalhos, ou os que existem são com salários de miséria? Pois, não admira que este país esteja assim. É para estar sempre dependente dos outros e subjugado. Isto tá mais que visto que este país não passa disto. Ah, agora o tema de conversa é a do José cid. O homem disse uma brincadeira à 6 anos, mas agora é que chegou a internet para trás os montes. Como se estes tugas fossem todos perfeitos. Preocupem-se e revoltem-se mais com aqueles que matam. Quase todos os dias aparecem assassinos neste país. Agora há poucos dias um estupido matou os familiares, mas isto ninguém fala, foi porcausa da depressão, e até há quem diga que era boa pessoa. É para rir. Quem mata nunca é boa pessoa. Podia era ser um lobo disfarçado de cordeiro. O José cid por dizer uma brincadeira, depois de 6 anos, querem matar o homem, mas vivemos no estado islâmico ou quê? Pois com certeza que haverá pessoas boas em trás os montes, independentemente se são feias ou bonitas, e o homem disse que até era amigo de um transmontano que o respeitava muito. Não percebo a revolta. Então neste caso estão a dar razão aos terroristas do estado islâmico que mataram os homens do charlie... Eh pá estes tugas cada vez mais estão mais burros...
  • Mafurra
    31 mai, 2016 Lisboa 09:11
    Competitividade, competitividade, sempre competitividade ! É importante sim senhor, mas... e qualidade de vida ? Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) ? Por acaso até estamos em 43º lugar a nível mundial, à frente da Letónia(46) e da Turquia(72). Isso sim é muito mais importante...
  • Desatina carreira
    31 mai, 2016 Queluz 08:39
    Mais um índice que não serve para nada bem vindo o capitalismo selvagem

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