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Vítor Constâncio descarta responsabilidades no Banif

28 jun, 2016 - 10:00

Antigo governador do Banco de Portugal respondeu aos deputados da comissão de inquérito por escrito.

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Vítor Constâncio descarta responsabilidades na supervisão do Banif e assegura que, enquanto esteve à frente do banco central, não tinha qualquer informação que indicasse que o Banco Internacional do Funchal estava à beira da insolvência.

A resposta aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao Banif chegou na segunda-feira, numa carta de oito páginas, na qual, de acordo com o jornal “i”, o actual vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e antigo governador do Banco de Portugal cita um relatório do FMI de 2008 para se defender.

Constâncio lembra que o Fundo Monetário Internacional afirmava nessa altura que o sistema bancário português era “sólido e bem supervisionado”.

Nessa perspectiva, os problemas com o banco do Funchal só terão surgido depois.

Vítor Constâncio reforça que “não teve qualquer informação" do administrador do Banco de Portugal com o pelouro da supervisão que indicasse os problemas de solvabilidade que haveriam de ser detectados cerca de dois anos depois, ano em que morre o fundador do Banif, Horácio Roque.

Em 2011, ano do pedido de ajuda externa, as contas do banco entram no vermelho e o Governo de Pedro Passos Coelho nacionalizou a instituição, injectando 1.100 milhões, dos quais recuperou 275 milhões.

Em Abril, Vítor Constâncio recusou-se a responder aos deputados justificando que a instituição a que pertence actualmente (BCE) "não presta contas" a parlamentos nacionais, apenas ao "Parlamento Europeu".

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  • tugatento
    28 jun, 2016 amarante 14:43
    Vítor Constâncio vai passar a historia, como o: ignorante, pois nunca sabia de nada, passava~lhe tudo ao lado. Afinal o que e que este chulo fez pelos cargos por onde passou? Resposrta, nada. Apenas ocupou esses cargos porque tinha cartão do partido, e nao pela competência.
  • Ao Ze das couves
    28 jun, 2016 port 12:08
    Volta para a horta! O que é que este tem a ver com o BPN?...Prendem-se os policias e libertam-se os ladrões! Não é?
  • Zé das Coves
    28 jun, 2016 Alverca 11:58
    Este sr devia estar preso já do BPN , como premio foi para o BCE .
  • Como sempre
    28 jun, 2016 lis 11:41
    Os rapazolas PSDs fazem um chinfrim para arranjarem bodes espiatórios do que esmifraram aos portugueses! São todos uns santos, de pau carunchoso! O farsola do Passos desde 2011 que não faz outra coisa senão trapacear e enganar os portugueses! Ele e a sua partenaire financeira, que serviu de "biblot" ao Schauble, andaram a enganar-nos durante 4 anos, metendo para debaixo do tapete o que pela sua irresponsabilidade e incompetencia não conseguiram resolver! Foram milhares de milhões que, somados a outros milhares de milhões do BPN, banco dos PSDs, estamos a pagar com lingua de palmon e eles a fazerem-se de vitimas!
  • vitor
    28 jun, 2016 lisboa 11:41
    Nunca nenhum politico é responsável pelos erros cometidos. Apenas quem é trabalhador e tem que ter uma pequena categoria.
  • Joao
    28 jun, 2016 Lisboa 11:41
    Este tipo esteve no banco de Portugal e fez o que bem lhe apeteceu, quando percebeu que tinha feito asneira fugiu para Bruxelas para não ser caçado.
  • Joaquim Bonifácio
    28 jun, 2016 Alhandra 11:31
    Não me parece correto um governador do Banco de Portugal se escudar com pareceres de organizações estrangeiras e com um quadro sub-hierárquico. Dá a entender que não estava a supervisionar nada e nesse caso, deveria devolver ao Estado os vencimentos que auferiu. Isto é o que costuma acontecer com as nomeações políticas, por vezes é difícil encontrar competências. Talvez em Coimbra.
  • Costa Ferreira
    28 jun, 2016 Vale de Cambra 11:21
    Aparentemente, Vitor Constâncio defendeu-se bem das acusações de que era alvo quanto à sua performance no caso Banif. Quanto aos factos por ele apontados, existem duas situações que devem ser esclarecidas para defesa dos investidores (acionistas e outros), que são: 1) Se o relatório do FMI em 2008 mencionou na altura que o sistema bancário português era "sólido e bem supervisionado", duvido que o mesmo correspondesse à verdade dos factos. Talvez tenha sido elaborado assim para defender alguém ou para enganar o próprio FMI quando proclamou tal relatório! 2) Partindo do princípio de que o dito relatório correspondia à verdade (no que diz respeito ao Banif), então investigue-se como é possível o Banco entrar em insolvência quando, dois aos mais tarde, faleceu o seu chairman Horácio Roque? Como aconteceram as imparidades ou para onde foi o capital? Alguém que enganou tudo e todos, incluindo os pequenos acionistas, ter de ser responsabilizado por essa situação. O governo de Passos Coelho resolveu praticamente nacionalizar o Banco quando injetou nele 1.100 milhões de euros para depois o "dar" aos espanhóis do Santander, prejudicando toda a gente! Lembro-me que a seguir ao 25 de Abril de 1974, a banca foi nacionalizada e vendida, anos mais tarde, em OPA, com preferência aos acionistas anteriores à nacionalização. Porque não foi feito o mesmo agora? Porque o BCE não autorizava que assim fosse e a pressão de outrem (Santander) era por demais importante para que nada disso sucedesse ?
  • bobo
    28 jun, 2016 lisboa e outra 11:07
    sempre os outros . também foste uma inteligente rara depois foste para a EU
  • 28 jun, 2016 11:07
    Que grande governador do Banco de Portugal foi este Constâncio, que não supervisionou, nem sabia em que estado estavam as contas? Bem, mais um daqueles em que só interessa a presença física, para ganhar alguns milhões. E, mais, foi tão bom governador, que foi premiado com um alto tacho no BCE. São todos, os de cá e os de lá, farinha com bicho. Metem nojo.

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