08 jul, 2016 - 21:45
O social-democrata Nuno Morais Sarmento vem a terreiro defender a nomeação de Durão Barroso para presidente não-executivo da Goldman Sachs.
Em declarações à Renascença, o ex-ministro da Presidência e apoiante de sempre do ex-presidente da Comissão Europeia, diz-se surpreendido com a notícia, mas pede respeito por Durão Barroso.
“Ele vai desempenhar um lugar para o qual nunca um português foi nem é provável que seja tão brevemente convidado. Não é um lugar de representação, um alto comissário para os refugiados”, afirma Nuno Morais Sarmento.
“Estamos a falar de presidir ao maior ou a um dos maiores bancos do mundo. Eu acho que a dimensão do desafio é à altura dele, é um desafio grande, e acho que termos lá Durão Barroso só deve ser uma questão de confiança pela pessoa que ele é, pela maneira como se comportou sempre do ponto de vista da seriedade, do compromisso, da honradez, da transparência nunca ninguém lhe apontou uma vírgula”, sublinha o antigo ministro de Durão Barroso.
O ex-presidente da Comissão Europeia e antigo primeiro-ministro passará ainda este mês a ser presidente não-executivo do Goldman Sachs, que é um dos maiores bancos de investimento do mundo.
Em entrevista ao jornal britânico “Financial Times”, garante que se os seus “conselhos puderem ser úteis” para “mitigar os efeitos negativos do Brexit” então estará “pronto para contribuir”.