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​Sanções: Comissão decide fundos a suspender após diálogo com o Parlamento Europeu

24 jul, 2016 - 00:23

O esclarecimento surge no dia em que foi noticiado que a Comissão Europeia vai propor ao Parlamento Europeu a suspensão de 16 fundos estruturais em Portugal que são financiados por Bruxelas.

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A Comissão Europeia esclareceu este sábado que irá propor quais os fundos estruturais a suspender após o "diálogo estruturado" com o Parlamento Europeu (PE), no âmbito do aprofundamento do processo por défice excessivo a Portugal, segundo uma porta-voz citada pela agência Lusa.

O esclarecimento surge no dia em que foi noticiado que a Comissão Europeia vai propor ao Parlamento Europeu a suspensão de 16 fundos estruturais em Portugal que são financiados por Bruxelas como sanção por não ter sido respeitado o limite do défice público de 3% do PIB.

A mesma fonte precisou que por falta de acção efectiva de Portugal em corrigir o seu défice excessivo, a Comissão deverá propor, "sem ser necessariamente em 20 dias", a "suspensão de parte dos compromissos dos Fundos Estruturais e de Investimentos".

Neste processo de congelamento de fundos, que pode ir até 0,5% do PIB ou até 50% dos compromissos para Portugal, pode ser envolvido o PE, que "indicou a sua intenção de ter um diálogo consultivo", como previsto nas regras europeias sobre a matéria, pelo que a Comissão "tenciona tomar uma decisão" sobre a suspensão "apenas depois do diálogo estruturado".

"Além disso, Portugal e Espanha vão pedir novos prazos para corrigir os seus défices excessivos. A Comissão deve propor esses prazos, enquanto o Conselho tomará a decisão final sobre o assunto. A Comissão tenciona regressar a este assunto no final do mês", informou a mesma fonte à agência Lusa.

Numa carta enviada por Jyrki Katainen, vice-presidente da Comissão Europeia, ao presidente do PE, Martin Schulz é lembrada a decisão do conselho de ministros das finanças de 12 de Julho de falta de acção efectiva de Portugal e de Espanha para combaterem os défices excessivos, pelo que a "condição de suspender os fundos está completamente preenchida e a Comissão vai em breve fazer uma proposta nesse sentido".

A mesma carta, a que a Lusa teve acesso, indica que, na "perspetiva de tomar uma decisão equilibrada", o executivo comunitário está disponível para participar num diálogo estruturado com o Parlamento Europeu.

Em anexo o documento apresenta a lista de fundos e de programas que "podem ser alvo de suspensão" quer para Portugal, quer para Espanha. No caso de Portugal, essa lista inclui 16 programas e fundos.

Comentários
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  • Santos
    24 jul, 2016 Lisboa 21:04
    Ainda gostava de ver a esquerda a defender a saída de Portugal da UE em referendo... Claro que eles nunca irão fazer isso, aquilo é só chantagem. Quando chegar a altura, metem todos o rabo entre as pernas, como fizeram o Tsipras e o Syriza na Grécia. Agora até já são meninos bem comportados, "bons alunos", que nem se houve falar deles.
  • julio
    24 jul, 2016 vila verde 14:51
    Tanta estupides aqui escrita, devem ser todos do bota abaicho
  • Fernandes
    24 jul, 2016 serpins 14:08
    Venha o Referendo
  • Paraphuzo
    24 jul, 2016 Vila Nova de Famalicão 12:45
    Devíamos abandonar esta comunidade que já deu o que tinha a dar
  • Francisco
    24 jul, 2016 Vendas Novas 12:20
    A Europa já não existe. É MELHOR SAIRMOS IMEDIATAMENTE ANTES QUE SEJA DEMASIADO TARDE E NOS TRANSFORMEM NUMA PROVÍNCIA DE ESPANHA.
  • Antero Ferreira
    24 jul, 2016 Porto 11:56
    Temos de sair desta porcaria da união europeia??? da (Alemanha e França), contra o resto dos países...quem manda nesta E.u. é a Merkel e se olharmos para uma foto dela e do Hitler são iguais...
  • gilberto
    24 jul, 2016 setubal 11:01
    Para quando o referendo para a n/ saida deste martirio que não tem fim. E quero sair da União Europeia e Monetária . Estou farto . A uniao só me emprobeceu
  • jucaaral
    24 jul, 2016 C Branco 10:25
    Com esta União não vamos de abismo em abismo. Sair enquanto é tempo.

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