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Montepio fecha balcões e dispensa 350 trabalhadores

04 ago, 2016 - 10:52

Medida faz parte do processo de redimensionamento. A administração do banco também aprovou o corte dos subsídios de isenção de horários.

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O Montepio reduziu em cerca de 350 o número de trabalhadores no primeiro semestre e fechou 100 balcões, revelou o presidente do banco, referindo que para já o processo de redimensionamento da estrutura está concluído.

"Esse processo foi concluído em Abril, Maio com estabilidade, com sucesso, sem grandes oscilações e está fechado", afirmou à agência Lusa Félix Morgado.

No final de 2015, o banco tinha 3.871 trabalhadores, menos 36 que no final de 2014. Já a rede doméstica do banco contava com 421 balcões, menos 15 que no ano anterior.

Já sobre o corte dos subsídios de isenção de horários, decidido pela administração do banco e que segundo o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários atinge cerca de 500 trabalhadores, que poderão ter redução do vencimento total entre 20% a 40%, Félix Morgado não quis dar indicações da poupança que representará para a instituição.

O gestor referiu que o que foi feito foi uma análise de cada situação e avaliado se aquele trabalhador deveria receber aquele subsídio.

"Obviamente que mais bem organizados e com melhores processos, obviamente que por essa via também conseguiremos ter mais pessoas, por isso disse que o programa de redimensionamento estava fechado, e reteremos alguns postos de trabalho", afirmou.

O responsável do Montepio considerou também que, com menos horas de trabalho, os trabalhadores também ficam com mais tempo para "a vida pessoal".

O banco Montepio tem como único accionista a Associação Mutualista Montepio Geral, empresa de topo do Grupo Montepio.

Em 2015, a Caixa Económica Montepio Geral teve prejuízos de 243,4 milhões de euros, acima dos cerca de 187 milhões de euros de perdas em 2014.

Para já ainda não são conhecidos os resultados do primeiro semestre.

Comentários
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  • anselmo
    04 ago, 2016 leirosa 14:15
    E é assim a gestão m,aravilhosa destes banqueiros da treta que, não deixam de auferir ordenados mais que chorudos e que incentivaram e incentivam os seus lacaios a vender aos seus clientes produtos mais que tóxicos. Os sindicatos estão minados de gente que, mais não é, que lacaios das administrações. O SBSI mais parece uma agência de viagens e vendedores de saúde, através dos Sams, que mais parecem ser do grupo Mello ou Espirito Santo saúde. É tudo uma questão de negócio, os trabalhadores cada vêz valem menosmuito por culpa deles próprios pois não sabem nem querem lutar por nada. Aguentem-se gerações rascas e dos 500 euros!
  • vitor
    04 ago, 2016 lisboa 13:53
    Quem me dera ser dispensado desta maneira. Ainda novos e com o vencimento quase completo. Não se esqueçam que quem paga isto são os portugueses que por lá têm as suas economias.

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