07 set, 2016 - 19:02
A CGTP quer aumentos salariais de 4%, que garantam um mínimo de 40 euros a cada trabalhador e o aumento do salário mínimo nacional para os 600 euros.
São os dados da proposta reivindicativa para 2017, aprovada esta quarta-feira.
Há alguns números que a central sindical avança para justificar a sua proposta: uma quebra no peso dos salários nos últimos 15 anos, passando de 37,4% do valor do PIB em 2000, para 33,6% em 2015 e a queda dos salários 8% entre 2010 e 2015, ao mesmo tempo que a inflação cresceu 8,4% e a produtividade aumentou 4,5%.
Segundo a central sindical, que refere um relatório do Governo, 36% dos novos contratos de trabalho são feitos com base numa remuneração igual ao salário mínimo nacional, que é actualmente de 530 euros.