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Falta de sanções a Portugal ameaça credibilidade da união monetária, diz ministro finlandês

12 set, 2016 - 16:27

“A Espanha não tem Governo, por isso qualquer acção contra uma Espanha sem uma administração responsável talvez não fosse muito sensata. Mas Portugal tem Governo", diz.

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O facto de a União Europeia não ter aplicado sanções a Portugal põe em causa a credibilidade da própria união monetária, considera o novo ministro das Finanças da Finlândia, Petteri Orpo.

Numa entrevista publicada esta segunda-feira pela Reuters, o novo ministro lamentou o facto de Portugal não ter sofrido sanções mas disse que a União fez bem em não as aplicar a Espanha.

“A Espanha não tem Governo, por isso qualquer acção contra uma Espanha sem uma administração responsável talvez não fosse muito sensata. Mas Portugal tem Governo, por isso acho que seria necessário, de acordo com o Pacto de Estabilidade e Crescimento, exigir medidas que equilibrem as finanças públicas”, diz o ministro.

Orpo diz que uma possibilidade é reter fundos monetários. “Se não houver quaisquer sanções, perdemos a credibilidade da união monetária", argumenta.

As afirmações do ministro das Finanças surgem precisamente numa altura em que a União Europeia já manifestou preocupação pela falta de crescimento da economia finlandesa, mas Orpo diz que é uma questão de princípio. “Tem de haver alguns princípios a que nos agarramos, independentemente do facto de estarmos no mesmo rumo”, afirma.

A Finlândia, que sempre se opôs aos resgates durante a crise da zona euro, deve ser coerente e cortar com as despesas públicas, diz Petteri Orpo.

Comentários
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  • Antonio Ferreira
    12 set, 2016 Porto 21:53
    Francamente eu não entendo alguns comentários ! É caso para perguntar. Queremos ser independentes ou dependentes toda a vida ? Não custa nada viver, se temos amigos que nos emprestam , sempre, sem que tenhamos de lhes pagar. Afinal já tivemos um exemplo cá dentro e pode servir de exemplo para os que acham normal que vivamos às custas dos outros. Pela minha parte, penso que a independência de Portugal , como todos gostávamos de afirmar, foi-se quase logo a seguir ao 25 de Abril. Logo no primeiro governo que tivemos, foi-nos demonstrado como poderia ser os governantes que se seguiriam, com o famoso exemplo do Ministro do Trabalho do governo que pediu um dia de trabalho gratuito aos portugueses, no qual me incluí, para depois ver o dinheiro voar na pasta do Ministro para depositar na Suiça ( curiosamente um personagem afecto ao PCP , já ninguém quer falar disso ). Nessa altura, fiquei logo a perceber o que nos esperava, como futuro para Portugal. Depois seguiram-se outros intervenientes na governação que todos nós já conhecemos e que, apesar dos milhões recebidos da UE, não pararam de arruinar este país. E será esse o destino deste país, no futuro de curto e médio prazo, ou seja, quando nos fecharem a torneira e nos mandarem trabalhar. É triste ! Muito triste ! Mas este país só reconhece direitos aos políticos; na maioria deles incompetentes, ignorantes, corruptos, para não dizer mais.
  • rfm
    12 set, 2016 Coimbra 21:47
    Com "aliados" destes -Racistas- não vamos a lado nenhum !
  • Tiago Filipe
    12 set, 2016 Odivelas 21:37
    Olha a Espanha não tem governo ... não paga. Tão mandamos já o Costa ao Tejo e não pagamos ? Burro. Até tenho pena da Finlândia.
  • Jorge Coelho
    12 set, 2016 Porto 19:56
    Ora bolas, e eu pensava que os inteligentes eram todos portugueses. Afinal na Finlândia há iluminados e conseguem pensar de forma a terem dois pesos e duas medidas!... O Sr. Orpo preocupado com tretas sobre sanções e cheio de dificuldades internas, afinal o centro direita do norte da europa está "á nora"!... Que pense bem antes de dizer parvoíces pois o Brexit pode não ser confinado só ao RU.
  • APOLINARIO
    12 set, 2016 LISBOA 19:56
    Este sr. de história nada percebe ou então faz-se esquecido. Desconhece que um dia este país chamado Portugal chegou a enviar cobertores para os finlandeses taparem o frio no pós guerra. Nestes comentário devemos ter cuidado com a linguagem utilizada, mas, nos dicionários de português existe o termo bandalho.
  • tito
    12 set, 2016 tomar 19:41
    O gomes deve ser da seita que ainda tem sonhos maus com o PREC. Mas parece nao saber que os finlandeses estao em crise e com um desemprego em maximos de dez anos. Toca a todos.
  • João
    12 set, 2016 Faro 19:23
    Repitam comigo: eu quero que aumentem os impostos, para que o estado Português elimine o défice e por isso não tenha que viver de dinheiro emprestado. O tuga típico quer todos os direitos mas não quer pagar por eles. Em vez de continuamente pôr as culpas nos estrangeiros pensem um pouco em que medida podem ajudar o estado a não viver do dinheiro emprestado, deixando de viver com a mão estendida. No dia que não vivermos à custa dos outros deixamos de ouvir o que não queremos.
  • antonio
    12 set, 2016 portugal 19:16
    1. O ministro finlandês tem razão. 2. Os Portugueses não têm de ficar complexados. Quem tem de ficar complexado e envergonhado é quem levou o País à bancarrota. 3. antonio costa fazia parte do governo da bancarrota. Diz-se que é incompetente, mas pelo menos tem experiência em produzir bancarrotas.
  • Pedro Americo
    12 set, 2016 Coimbra 19:08
    Srº José Gomes, parece que todos deitam a culpa para cima de todos! O governo de Passos Coelho governou os 4 anos anteriores ao actual governo. Austeridade para lá da pedida, a economia regrediu, a despesa do estado aumentou, a divida cresceu mais em 4 anos de Passos Coelho do que em 6 do Sócrates, ministros e deputados desse governos deixaram-nos ainda mais problemas com swaps, documentos desaparecidos, etc... Presumo que a culpa disto também seja da esquerda! Provavelmente a culpa de Passos Coelho e dos 5 anos sem pagar um tusto de IRS enquanto trabalhava, os 4 anos de SS esquecida e a exclusividade parlamentar enquanto detinha rendimentos como consultor privado também devem ser culpa da esquerda. Errar é humano e da direita à esquerda todos irão, mais dia menos dia, cometer erros e optar pelas decisões menos acertadas. Mas da direita, para além disso, também podemos esperar sempre corrupção, favores e um neo-liberalismo apregoado enquanto pelas nossas costas vão é providenciando rendas e negócios aos amigos à custa dos nossos impostos. O livre-empreendedorismo é bonito de se apregoar mas é só para os outros porque depois querem é empresas e escolas provadas e viver confortavelmente na teta dos nossos impostos.
  • Jorge
    12 set, 2016 Conchinchina 18:37
    Mas é assim mesmo, é assim na nossa casa, se não castigarmos os filhos pelas asneiras que fazem, mesmo depois de tantos avisos, eles jamais vão fazer o que é certo, e levarão uma vida sempre desregrada, porque assim foram habituados. É assim também com os países que não cumprem acordos pré estabelecidos, são países que não são credíveis, e no fundo isso acaba tendo um custo acrescentado.

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