Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

FMI pede medidas adicionais para reduzir défice de 2016

22 set, 2016 - 15:32

Para o Fundo Monetário Internacional, a meta de reduzir o défice para os 2,2% em 2016 (depois de em 2015 ter ficado nos 4,4% incluindo a recapitalização do Banif) "parece estar em risco na ausência de medidas adicionais que apoiem a restrição da despesa".

A+ / A-

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda ao Governo que aplique medidas de austeridade de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de modo a conseguir cumprir a meta do défice de 2016.

À percentagem de 0,5 do PIB correspondem cerca de 900 milhões de euros.

Para o FMI, a meta de reduzir o défice para os 2,2% em 2016 (depois de em 2015 ter ficado nos 4,4% incluindo a recapitalização do Banif) "parece estar em risco na ausência de medidas adicionais que apoiem a restrição da despesa".

Em concreto, a instituição refere que "é provável que surjam pressões sobre a despesa" decorrentes, por exemplo, do regresso às 35 horas de trabalho semanais da maioria dos funcionários públicos no início de Julho e da reversão gradual dos cortes salariais na função pública que tem vindo a ser feita desde Janeiro e diz mesmo que "o aumento dos pagamentos em atraso e da dívida não financeira entre Janeiro e maio, em particular nos hospitais, já sugere que podem estar a formar-se pressões na despesa".

Assim, a instituição liderada por Christine Lagarde mantém que "na ausência de medidas adicionais", o défice orçamental de Portugal será de 3% este ano, acima dos 2,2% que o Governo continua a defender.

Mas a dificuldade em alcançar esta meta não é o único risco identificado, com o FMI a apontar "três grandes áreas de fraqueza" em Portugal: o sector bancário, as perspectivas macroeconómicas e os já mencionados desafios nas finanças públicas.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • isidoro foito
    22 set, 2016 elvas 17:14
    mas que credibilidade tem esta senhora se está também a ser investigada por corrupção, nem devia estar á frente de qualquer instituiçao
  • Jp
    22 set, 2016 Porto 16:55
    Pois sim, o pobre nasce pobre, e morrerá pobre...Mais medidas de austeridade... E que tal ir em cima dos "Bahamas Papers". Há 28 portugueses na lista… Depois dos "Panama Papers", surge uma nova lista de particulares e empresas em offshores...Viva o capitalismo dos tolos...

Destaques V+