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OE2017: É preciso cobrar mais de 17 mil milhões em impostos para cumprir metas

04 out, 2016 - 11:25

As contas são da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

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O Estado tem de arrecadar 17.434 milhões de euros em impostos nos últimos quatro meses do ano para alcançar o objectivo de receita fiscal previsto no Orçamento do Estado de 2016, calcula a Unidade Técnica de Apoio Orçamental. Para a UTAO, esta evolução "não se afigura verosímil".

A nota sobre a síntese da execução orçamental das administrações públicas até Agosto, a que a agência Lusa teve acesso, diz que este valor "representa um aumento de 1.462 milhões de euros face aos 15.972 milhões de euros obtidos em igual período de 2015".

Considerando a totalidade da receita, a UTAO estima que, para se cumprir a previsão do OE2016, "será necessário arrecadar uma receita superior à obtida no período homólogo em cerca de 3.531 milhões de euros nos últimos quatro meses de 2016".

Este desempenho necessário "corresponde a uma taxa de variação homóloga de 13,2% entre Setembro e Dezembro", o que "contrasta com a redução de 0,2% registada até Agosto".

Quanto à receita fiscal, a UTAO escreve que, "com o contributo do mês de Agosto, a receita fiscal acumulada desde o início do ano passou a diminuir face ao período homólogo, ampliando-se a diferença para o crescimento previsto para o total do ano".

No OE2016, o Governo tinha previsto que a receita das administrações públicas com impostos crescesse 2,7% nos 12 meses, um comportamento que ficaria a dever-se ao aumento de 6,3% na receita dos impostos indirectos e a uma redução de 1,2% da dos directos.

No entanto, até Agosto, a receita fiscal diminuiu 0,9% (tinha aumentado 1% até Julho), sendo que "a taxa de variação homóloga acumulada dos impostos indirectos até Agosto foi de 4,3%" (abaixo dos 6,3% previstos) e a receita dos impostos directos registou "uma redução acentuada de 6,9% (-3,8% até Julho), a qual se deveu ao desempenho desfavorável da receita de IRC e de IRS".

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  • O Passos Coelho
    06 out, 2016 lx 14:13
    Cobrava 34 mil milhões,... sempre aos mesmos! Dêem-lhe trela e acreditem no abencerragem!
  • joao
    05 out, 2016 lisboa 07:13
    Ó Filipe Viana a diferença de 1.462 milhões de euros são só mais + 0,8 para o PIB . Se o governo previa um défice de 2,2 passa a 3,0 . Pois...
  • Salvador Ademar
    04 out, 2016 Camacha 19:51
    Só por acaso 17 mil milhões é muito parecido ao que o governo prevê arrecadar. Só por acaso.
  • António
    04 out, 2016 Portugal 18:45
    Com a bancarrota o País ficou de tanga. NÃO HÀ DINHEIRO. Não há milagres. Há é muitos mentirosos no ps, no bloco e no pcp. Acrescento que não considero muito importante se o défice ficar em 2 ou 2,5, o que preocupa mais é a dívida pública, porque este governo apesar de falar que a austeridade acabou, continua a endividar-se cada vez mais.
  • joao
    04 out, 2016 lisboa 18:07
    Mais um aninho e isto infelizmente estoura. Apostar num modelo económico que ainda à quatro anos atrás nos levou à falência é o que dá. Pode ser que desta vez façam uns "estados gerais " para perceber de uma vez por todas o que se passou...
  • Pois
    04 out, 2016 ora se é 16:18
    Sinceramente, RR Acho que vocês estão de mal a pior, levam tempo que se fartam a publicar os comentários, depois, por tudo e por nada não publicam. Tristeza. Pelos vistos há muita gente a querer acabar com tudo aquilo que já foi conseguido através de suor, lágrimas e sacrifício... Por isso parece que estamos em tempo de fascismo.
  • Aplauso p/ o atento
    04 out, 2016 Orabem! 15:06
    Mais palavras para quê? Ao contrário de muitos sabe muito bem o que diz. Concordo inteiramente. Sou uma pessoa revoltada, porque vejo que quem não tem culpa e quem não contribuiu para esta desgraça está a pagar muito caro, ao ponto de estar em causa a dignidade muita gente...Que Deus o ilumine sempre para que possa dizer e sem medo sempre a verdade e com justiça.
  • Aplauso p/ o atento
    04 out, 2016 Orabem! 15:06
    Mais palavras para quê? Ao contrário de muitos sabe muito bem o que diz. Concordo inteiramente. Sou uma pessoa revoltada, porque vejo que quem não tem culpa e quem não contribuiu para esta desgraça está a pagar muito caro, ao ponto de estar em causa a dignidade muita gente...Que Deus o ilumine sempre para que possa dizer e sem medo sempre a verdade e com justiça.
  • Eborense
    04 out, 2016 Évora 14:15
    Não vejo qual o problema. Se o problema estivesse em colocar o país a crescer, aí sim, não era nada fácil para a geringonça, mas arranjar mais dinheiro em impostos é fácil...muito fácil.
  • Alberto
    04 out, 2016 Funchal 13:43
    Para serem diferentes do anterior Governo, aumentem água, luz, telefones, açucar, óleo, azeite, oxigénio, lixo, Parques ...e excrementos. O Tribunal Constitucional agora deixa passar TUDO!

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