Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Um orçamento em movimento. Governo ainda negoceia com Bloco e PCP

13 out, 2016 - 23:05 • Paulo Ribeiro Pinto , Eunice Lourenço

Nada está fechado até tudo estar fechado. O OE de 2017 vai incluir medidas que vão entrando progressivamente em vigor, como o aumento das pensões.

A+ / A-

O Governo continua a negociar com os seus parceiros de esquerda o Orçamento do Estado para 2017.

O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira à noite, o Orçamento do Estado, mas o documento continua por fechar. Já depois da aprovação, que aconteceu ao fim de 10 horas de Conselho de Ministros, começou nova reunião do Governo com o Bloco de Esquerda (BE). As conversações com o BE, ao que a Renascença sabe, devem demorar nas próximas horas.

É um orçamento em movimento, por assim dizer. E, pelos vistos, também será em movimento ao longo do ano, já que vai incluir medidas que vão entrando progressivamente em vigor, como o aumento das pensões. Este tem sido, aliás, o ponto mais difícil de resolver, com o Governo a ter dificuldades em arranjar receita que lhe permita satisfazer as exigências do PCP e do Bloco.

E como nada está fechado até tudo estar fechado, mesmo medidas que o Orçamento vai incluir, como o novo imposto sobre o património ou a taxa dos refrigerantes, também não estão fechadas porque os valores a aplicar dependem de outras medidas para que, no fim, todas as contas batam certas.

Certo é que não haverá aumentos para a função pública, como aliás está previsto no programa de Governo. Só em 2018 é que os funcionários públicos terão aumentos e revisão de carreiras. Uma continuação da austeridade que o Governo tenta compensar com um aumento no subsídio de almoço ao nível da inflação.

O Orçamento do Estado para 2017 será entregue esta sexta-feira no Parlamento, seguindo-se a habitual conferência de imprensa do ministro das Finanças, Mário Centeno, para apresentar a proposta do Governo.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • graciano
    14 out, 2016 alemanha 12:57
    vamos la ver se nos entendemos sr costa entao o orcamento foi aprovado pelo consselho de ministros foi apresentado ou ainda estao a faze lo entao a 1 ministra catarina ainda nao vos deu a bencao ou e 0 segundo ministro geronimo que ainda anda la nas quintas a contar os vitelinhos ou estas e espera que os chineses te enssinem como se explora o povo em beneficio do partido

Destaques V+