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Empresários do agro-alimentar dizem que a “fat tax” não ajuda nem a saúde nem os impostos

15 out, 2016 - 12:02

A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares critica as opções do Orçamento do Estado para 2017.

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A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) argumenta que na proposta de Orçamento do Estado para 2017, o Governo procura apenas aumentar a receita fiscal à custa das empresas, em sacrifício da sua competitividade e em detrimento de compromissos em prol da saúde pública.

“Não existe qualquer base séria que sustente a eficácia destes impostos, nem ao nível da saúde pública nem ao nível da receita fiscal. Aliás, nenhuma das experiências desta tipologia de impostos feitas noutros países mostrou qualquer efeito positivo na saúde pública, tendo mesmo havido recuos em certos casos”, lê-se no comunicado da associação numa referência a fat-tax, imposto que tributa os refrigerantes.

A FIPA expressa “o seu profundo descontentamento pela forma como o Governo desvalorizou o caminho de diálogo já iniciado”.

A indústria alimentar explica ainda que actuou de “boa-fé nos momentos de diálogo com o Governo” e “mantém a sua disponibilidade para ser encontrado um caminho sólido e sustentado com impacto na saúde pública”.

Os empresários apelam ainda ao Governo e ao Parlamento que reavaliem aquilo que consideram ser um imposto “discriminatório, populista e sem qualquer efeito comprovado ao nível da saúde pública”.
Comentários
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  • Rui marques
    16 out, 2016 Coimbra 02:18
    ah e tal, tem que se cobrar impostos porque tem muito açúcar. Mas desculpem lá, vou ali ao café com o meu neto comer um pastel de nata. Bando de parolos que não têm noção das idiotices que escrevem.
  • Nuno José Almeida
    15 out, 2016 Lourel 16:53
    Acho que seria muito mais importantes proibir, gorduras hidrogenadas.
  • adocicado
    15 out, 2016 corroios 16:05
    Taxas e taxinhas para adoçar a boca dos bloquinhos e dos zés colmeias..... que imposto mais estapafúrdio......Mas alem de estapafúrdio é fácil de contornar. Quer saber mais????? pergunte-me como.
  • PF
    15 out, 2016 GM 15:17
    Se me disserem que o objectivo é diminuir o consumo de açúcar! porquê que não taxam todas as confeitarias e pastelarias... tudo que têm açúcar, no limite proíbem a venda a menores. Os refrigerantes ainda à pouco estavam a liquidar IVA a 13% agora estão a 23%, de repente a esquerda preocupa-se com a saúde pública... (a industria e quem lá trabalha sente-se, menor emprego menores salários)! Enquanto que não nos vão ao bolso está tudo bem! Diminuíram o IVA na restauração agora tampam o buraco com o fat-tax! Aumenta a tributação audiovisual, as taxas sobre produtos petrolíferos aumentara 3% acima da inflação! A Geringonça baralha as cartas em que a generalidade da população perde mais do que ganha e diz que as suas opções é que são as certas!
  • José
    15 out, 2016 Oeiras 13:18
    Ainda me lembro, quando os empresários diziam que a taxa sobre o turismo em Lisboa era matar a galinha dos ovos de ouro ( turismo ) . A verdade é que o turismo em Lisboa aumentou . Interesses de empresários !
  • Ana
    15 out, 2016 Lisboa 13:17
    O que não ajuda é esta mania PAROLA de usar o inglês em vez do português! "FAT TAX"!!! Constantemente o "FAT TAX!" Mas as pessoas são obrigadas a saber falar uma língua estrangeira para perceberem o que se passa no seu país?? Como é que se permite tamanha sobranceria em relação à nossa língua e, pior, no contexto do serviço informativo ao público português em geral?? Como é que se prestam estes "jornalistas" a tamanha subalternização?? Não, não li o artigo. Vou ler no Portuguese-American Journal para me sentir mais enquadrada.
  • Martina Weitendorf
    15 out, 2016 Sintra 13:06
    É lógico que os representantes da industria agro-alimentar defendem essa opiniao, porque caso contrário teriam de comercializar produtos mais saudáveis, abdicando assim de uma boa parte dos lucros auferidos através da venda de alimentos altamente processados, francamente nocivos à saúde...
  • 80 gramas por litro
    15 out, 2016 Porto 12:37
    Mas o que é que haveriam de dizer? É como um traficante de cocaína dizer que a cocaína faz mal...nunca vai acontecer. Há produtos no mercado dos refrigerantes e chás gelados que têm mais de 80 gramas de açucar por litro. Imaginem 1 litro de líquido e depois despejar 15 pacotes de açucar em cima e dizer às crianças: "bebam este chá gelado, que é tão bom". Os refrigerantes devem ser sempre para dias excepcionais e não a regra. Quando é que as pessoas vão entender?
  • Carlos Ferreira
    15 out, 2016 Mealhada 12:35
    Pois! E eram logo os mais interessados no negócio que iam estar de acordo com estas medidas... Deixem-me rir antes que me esqueça!

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