19 out, 2016 - 11:28
O Novo Banco terá que fechar mais 75 balcões no primeiro semestre de 2017 para cumprir o plano de reestruturação acordado com Bruxelas, o que significa uma redução de 25% na rede face a Dezembro de 2015.
Na Comissão de Trabalho e Segurança Social, o presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, António Ramalho, explicou que os compromissos assumidos prevêem prosseguir a redução da rede de balções, de 550 no final de 2016 para 475 no final do primeiro semestre de 2017.
Quando, em Dezembro do ano passado, foram prolongadas as garantias estatais ao Novo Banco e a data limite para a sua venda foi estendida até agosto de 2017, a Comissão Europeia impôs "novos remédios".
Além da redução da rede de balcões, está a necessidade de cortar mais 500 postos de trabalho além das 1.000 saídas já concretizadas.
Em Dezembro de 2015, o Novo Banco tinha 637 balcões, segundo a informação disponibilizada.
O plano prevê ainda uma redução de 230 milhões nos custos operacionais no primeiro semestre de 2017, uma diminuição superior à assumida para o ano de 2016, que se ficou pelos 150 milhões de euros.