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Vieira da Silva. "Este Orçamento continua a virar a página e a marcar a diferença"

04 nov, 2016 - 10:46

Ministro da Solidariedade e Segurança Social defende o Orçamento do Estado para 2017.

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Vieira da Silva. "Não se trata de castigar ninguém"
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O ministro Vieira da Silva reforça que “a política de actualização de pensões” prevista no Orçamento do Estado para o próximo ano “é justa para os pensionistas que mais sofreram” com os cortes anteriores e possível porque o pilar básico está a ser cumprido: "a recuperação do emprego”.

Perante os deputados da Assembleia da República, esta sexta-feira, o titular da pasta da Segurança Social voltou a garantir que as pensões "vão ser mais aumentadas em 2017 do que entre 2010 e 2015", altura em que estava no Governo a coligação PSD/CDS-PP.

Vieira da Silva sublinha, assim, o aumento extraordinário das pensões até aos 628 euros como uma conquista deste Governo, que pretende reforçar em 530 milhões a transferência de rendimentos para as famílias.

“Este é um orçamento com as prioridades bem claras”, garantiu ainda o ministro, enunciando as duas primeiras: inclusão e combate à pobreza infantil e protecção social das pessoas com deficiência.

A política de actualização das pensões é outro dos traços principais da proposta. E, segundo Vieira da Silva, mesmo com o reforço da Segurança Social, a receita vai crescer em 2017.

Na sua intervenção, o ministro acusou o anterior Governo de querer a “desvalorização da dimensão contributiva” da Segurança Social e de “opção pelos mínimos” – um caminho que visa a “grande ambição das várias direitas: o início da privatização do negócio das pensões”, acusou.

Pelo contrário, destacou, o actual executivo prefere defender “a base pública e universal do seguro social”, completada por medidas de diferenciação positiva no combate à pobreza” e que “não deixa de estimular a opção complementar de reforço da poupança individual”.

Segurança Social não está em pré-falência

Em resposta às questões do deputado social-democrata Adão Silva, o ministro do Trabalho rejeitou que a Segurança Social esteja em pré-falência.

"A discussão séria da Segurança Social não é compatível com, na casa da democracia, alguém afirmar que a Segurança Social está em pré-falência. Temos problemas, mas temos melhores opções de política e vamos recuperar a sustentabilidade da Segurança Social", afirmou Vieira da Silva.

No seu pedido de esclarecimento, o deputado do PSD Adão Silva frisou que este ano a Segurança Social vai ter mais uma transferência dos impostos no montante de 420 milhões de euros, totalizando, "nos últimos anos, 5500 milhões de euros".

"É muito dinheiro, o que prova que o sistema de Segurança Social está num estado de pré-falência, ligado à máquina", afirmou o deputado social-democrata, defendendo que chegou o momento para uma "reforma sem preconceitos".

Vieira da Silva contrapôs que o "rácio estrutural que explica a melhoria da situação estrutural da Segurança Social é, tal como aconteceu em 2016, que as despesas contributivas cresçam menos do que as receitas contributivas".

Quanto às opções na actualização das pensões, Vieira da Silva considerou que "não é politicamente aceitável" questionar o facto de o Orçamento do Estado "diferenciar positivamente" cerca de um milhão e meio de pensionistas, que visa compensar "parcialmente um corte real de rendimentos que pode equiparar-se a um mês de pensão".

O Orçamento de Estado para o próximo ano está em debate, na generalidade e pelo segundo dia consecutivo, no Parlamento. Tem já aprovação garantida pela esquerda (PCP, BE e PEV). O PAN anunciou que se vai abster e a direita (PSD e CDS-PP) garante que vai votar contra.

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  • Jose
    04 nov, 2016 Lisboa 14:48
    Ana Cunha, excelente comentário, mas infelizmente o povo é sereno e burro mesmo. Continua a achar que a esquerda é milagre ...... 3 bancas rotas, 3 pela mão da esquerda. São factos !
  • Abreu
    04 nov, 2016 14:16
    recordo-me bem sim... quando o vieira da silva era ministro da solidariedade e segurança social no governo de sócrates, dizia que com as medidas de então a segurnça social estava garantida para os proximos 100 anos. que garantias me pode dar hoje o vieira da silva? que credibilidade? A mesma que antes ,portugueses abram os olhos sao contos de sereia que vao custar caro.passem bem
  • martins
    04 nov, 2016 dortmund 13:08
    politica de engana tolos esta politica da esquerda senao vejamos baixaram o iva mas o pao nao baixou-- o aumento das pensoes dizem eles e para todos pois para e as reformas mais altas levam mais as mais pequenas levam menos logo criam mais desigualdade as reformas de 275 euros nao levam aumento porque foram aumentadas pelo anterior governo entao afinal o anterior aumentou as reformas aos pobres se o be pcp e ps sao tao defenssores das igualdades porque nao criam um tecto para as reformas milionarias se sao tao defenssores das igualdades porque e que eles ministros e deputados nao andam de autocarro e este sr ministro que moral sera a dele para criticar os outros se ele e do ps e sabe que tem sido o ps a desgracar esse pais ou sera que ele durante o tempo de socrates estava de baixa e voltou agora ao activo quanto ao geronimo nao passa de oportunista que esta reformado no activo quanto as viuvas nao sei nem entendo o que que elas teem de especial para serem idolatradas pela comunicacao social infelizmente o povo desse pais tem memoria curta e ja nao se lembra dos anos 1975 1976 quando a esquerda mandava nesse pais mas ja dizia minha avo -com papas e bolos se enganam os tolos
  • Luis
    04 nov, 2016 Lisboa 12:54
    O PSD (Partido Sem Destino) que até há pouco tempo parecia um circo agora já parece um autêntico jardim zoologico. Hoje no debate, uma deputada do PSD, de nome Berta Cabresta, ao responder a um deputado do PS disse que ele fazia parte de UMA NOVA GERAÇÃO QUE ESTÁ DE CABEÇA PERDIDA. Já se ouviu na AR muitas imbecilidades de muitos deputados imbecis. Esta foi uma pérola que jamais será esquecida. Como não poderia deixar de ser tinha que ser debitada por uma deputada do PSD que tem mais perfil para pastar gado na terra dela do que para ser deputada na AR. O PSD está mesmo em vias de extinção.
  • Alves
    04 nov, 2016 C. Branco 12:11
    A AC baseia-se na informação da imprensa para iniciar o seu comentário: 40.000? Autarquias PS? Até às eleições autárquicas de outubro 2017? Quanto a desonestidade e "tristeza" vale a pena olhar para o lado. O "seu" lado, pois deixa bem evidente o seu alinhamento.
  • bancadas PSD e CDS
    04 nov, 2016 lx 12:06
    verdadeiros demagogos, criando um espectáculo circense, sem nada de novo para proporem a não ser lançar a confusão sobre os menos atentos que durante 4 anos foram empobrecendo e confiscando, sem apelo nem agravo! Hoje discutem, com a hipocrisia que os contempla, os "fracos" aumentos para reposição de rendimentos às famílias que eles extorquíram, como se já tivessem esquecido os 8 orçamentos rectificativos que fizeram durante 4 anos, para cortarem e nada aumentarem! É esta a hipocrisia da direita que devemos denunciar com toda a veemência, tanto maior quanta a sua hipocrisia! Não são de fiar! Esta gente está a receber do erário publico para, nossos impostos, para só apresentarem jargões!
  • Lavínia
    04 nov, 2016 Covilhã 12:02
    P´ra Senhora Ana Cunha, agora em Português: "Os dados são avançados pelo Bloco de Esquerda que garante que é oficial: em 2015, através dos “Contratos Emprego-Inserção” (CEI), foram colocadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), 38 mil pessoas nas autarquias, 18 mil em instituições particulares de solidariedade (IPSS) e 12 mil na administração central. A notícia é avançada pela TSF.
  • Ana Cunha
    04 nov, 2016 Viana do Castelo 11:24
    No emprego é de facto um que marca a diferença.Segundo a imprensa as autarquias do PS contrataram 40.000 desempregados a situação precária para baixar o desemprego até ás eleições e depois "coitados" vão novamente para o desemprego. A isto chama-se desonestidade. É repugnante a esquerda toda deste País entrar nestes jogos, incluindo os sindicatos que até agora nem piam. Tristeza! O que todos querem é tachos seja a que preço for. Vejam o PCP que sempre quis mostrar a sua atitude de defensor dos trabalhadores, vejam o que anda a fazer.Uma vergonha.Este partido nunca mais terá a coragem de vir com os sloganes de que é o defensor dos trabalhadores,pensionistas,reformados,etc., Vendeu-se pelo poleiro de meia dúzia de deputados e para influenciar a governação que apenas está a defender os mais ricos.Vejam dão de euro e meio a dez euros aos reformados e quanto lhes tiram com o aumento de custo de vida no dia a dia. É na mercearia,no pão,no gás.nos outros combustíveis se deslocam de carro ou mota,nos bilhetes dos transportes, etc,etc,.Façam as contas e vejam se estão com mais dinheiro para gastar ao fim do mês.Que interessa receber mais alguns euros se eles depois desaparecem com o aumento de tudo que necessitam.Do BLOCO das viúvas(sim aparecem as chefes sempre de preto) deve ser para já anteciparem o funeral desta politica que apoiam.Mas desta gente do BLOCO não era de esperar outra coisa,oportunismo.Quanto à direita o mal é não saberem desmontar o engodo que a esquerda monta.

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