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IPSS poderão ter mais verbas para compensar chumbo da descida da TSU

26 jan, 2017 - 10:07

IPSS precisam de um aumento de 3% nos apoios públicos para compensar o aumento do salário mínimo.

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As instituições particulares de solidariedade social (IPSS) precisam de mais 3% de verbas para conseguirem fazer face ao aumento do salário mínimo nacional. As contas são feitas pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições Sociais (CNIS), Lino Maia.

Em declarações ao programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, Lino Maia garante que está a negociar com o Governo um reforço das verbas que o Estado entrega anualmente a estas instituições. "Estou em diálogo com o Governo. As misericórdias fizeram um estudo e concluíram que precisam de 5% para enfrentar o aumento da massa salarial. Na CNIS não chega a esse valor, mas ultrapassa os 3%”, afirma.

Lino Maia explica que as alterações no valor do salário mínimo têm um impacto muito significativo porque "a tabela salarial das IPSS é bastante baixa".

"Já a descida da TSU para as IPSS não tinha muito significado", acrescenta.

Lino Maia refere que o acordo deve estar fechado até ao final de Fevereiro.

Após, o chumbo da redução da Taxa Social Única (TSU), o primeiro-ministro reuniu-se com os representantes dos parceiros sociais e chegaram a um acordo de princípio.

O encontro aconteceu após o PSD, o Bloco de Esquerda, o PCP e o PEV terem revogado no Parlamento o decreto do Governo que previa uma descida temporária da TSU dos empregadores em 1,25 pontos percentuais como compensação pelo aumento do salário mínimo nacional para os 557 euros em 2017.

Esta quinta-feira, o Governo discute em Conselho de Ministros as alterações ao Pagamento Especial por Conta (PEC) e valorização financeira dos apoios às IPSS.

Comentários
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  • Rui
    26 jan, 2017 Ribeira de Pena 18:44
    IPSS? Nas IPSS's não há solidariedade, Nas IPSS's há um assalto às reformas dos pensionistas. Para estar num centro de dia lá se vão 50% da reforma! E para quê?, eles nem comida dão suficiente! É só doutoras... agarradas a Family Ville!
  • Manel das Vacas
    26 jan, 2017 Alverca 15:02
    AS IPSS deviam acabar ! se a obrigação é do estado que seja o Estado em colaboração com as Autarquias e Juntas de freguesia a assumir esta função !
  • Tuga
    26 jan, 2017 Lisboa 14:15
    Conheço IPSS´S com ordenados principescos impostos pela Segurança Social e ao abrigo dos contratos para a Função Publica ( sei perfeitamente o que digo)!! ou seja,!!!! são os descontos de quem ganha miseravelmente que pagam ordenados principescos destes funcionários (sei bem do que falo), depois é a descida da TSU que delapida a Segurança Social e sei de outras situações ainda mais vergonhosas, pagas com os nossos descontos (sei do que falo)!!!!
  • Alberto
    26 jan, 2017 FUNCHAL 13:25
    Quem TRABALHA , que é a quem roubam Impostos...de quanto aumento precisam?
  • Teresa
    26 jan, 2017 lisboa 13:14
    o salário minimo em 8 anos aumentou 22% (!!!!) enquanto as outras categorias tem tido os salários congelados. De facto o que acontece é um estreitamento cada vez maior das remunerações e qualquer dia estamos todos com o salário minimo pois é o único que sobe. Mas para que o salario minimo esteja com estes aumentos, os restantes cidadãos são espoliados todos os meses com impostos para cobrir estes aumentos dado que não há aumento da produtividade.
  • Manel das Coves
    26 jan, 2017 Alverca 12:36
    Mas para compensar o quê ? o que tem uma coisa a ver com a outra ?
  • ana
    26 jan, 2017 Amadora 11:40
    A seguir inventamos a tripla tributaçao. A dupla já faz parte do dia a dia de todos. Não se iludam, o dinheiro tera de aparecer de algum lado, e é sempre do mesmo sítio que ele vem....

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