02 fev, 2017 - 16:37
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A ministra da Presidência reafirma a intenção do Governo de aumentar o salário mínimo nacional para 600 euros até ao final da legislatura, depois de o secretário-geral da UGT, em entrevista à Renascença e ao “Público”, não dar a subida como adquirida.
“Relativamente às declarações do Sr. secretário-geral da UGT, ele tem direito a pensar o que quer, com toda a liberdade que, felizmente, gozamos todos em Portugal. O compromisso do Governo está no programa de Governo e é de que o salário mínimo deverá chegar aos 600 euros durante esta legislatura de forma faseada”, diz Maria Manuel Leitão Marques.
Em entrevista à Renascença e ao jornal “Público”, o líder da UGT, Carlos Silva, disse que não está garantido o aumento do salário mínimo para 580 euros em 2018.
O Bloco de Esquerda (BE) prefere não comentar as declarações de Carlos Silva.
O líder da UGT disse, na mesma entrevista, que mais vale um trabalhador em situação precária do que no desemprego.
O BE defende a entrada generalizada destes trabalhadores para os quadros da administração pública. Contactado pela Renascença, o partido preferiu não se pronunciar.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considera "triste" que o líder da UGT levante dúvidas sobre o aumento do salário mínimo no próximo ano.