Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Paulo Macedo. “Era melhor se houvesse menos ruído à volta da Caixa"

02 mar, 2017 - 22:13

Novo líder do banco público espera que a recapitalização em curso tenha sucesso.

A+ / A-

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, disse não sentir da parte institucional, nem de qualquer partido, "nenhuma animosidade" contra o banco público, mas sim apoio à sua recapitalização.

"Mas, é evidente que era melhor se houvesse menos ruído à volta da Caixa Geral de Depósitos", afirmou aos jornalistas, à margem do I Encontro Fora da Caixa, realizado no Porto.

Paulo Macedo considera que o desejável é que a CGD esteja na comunicação social "apenas pelas boas notícias", sublinhando não ser indiferente institucionalmente, nem a nenhum português, que a operação de recapitalização em curso tenha sucesso.

"Mas, quero frisar um aspecto muito importante, há uma parte essencial que é a recapitalização, mas no dia a seguir à recapitalização a Caixa não deixa de dar prejuízo, só com a reestruturação é que a Caixa passa a ser a Caixa rentável", salientou.

A recapitalização é uma "condição indispensável", mas só por si não assegura o futuro do banco, considerou Paulo Macedo.

"Na questão da recapitalização há dois momentos, um momento de injecção de capital por parte do Estado Português e uma condição prévia que é a emissão de dívida, que será colocada junto de institucionais, coisa que desde de sempre esteve prevista, ou seja, não será colocada no retalho, não será objecto de qualquer venda avulso, como já ouvi dizer", explicou.

E acrescentou: "Como está definida desde o início não poderá ser colocada junto de entidades públicas, mas sim junto de institucionais no estrangeiro e em Portugal como, por exemplo, fundo de pensões, seguradoras e outro tipo de entidades que querem ter na sua carteira dívida com rentabilidades semelhantes a esta da emissão da Caixa que, como sabem, tem determinado risco e tem determinada rentabilidade".

O presidente da Comissão Executiva da CGD referiu que o sucesso, ou não, da emissão de dívida só será conhecido na data da sua colocação, revelando que até ao momento há manifestações variadas de interesse pela sua compra.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • JULIO
    03 mar, 2017 vila verde 11:25
    A egnoranciado dovo portugues em relção à situação do pais é assustadora
  • Maria Silva
    03 mar, 2017 Lisboa 09:16
    Ruido do PSD-CDS para fazer esquecer aquela que foi a pior governação desde o 25 de abril. Entre 2011 e 2015 mais parecia o estado novo.
  • tuga
    03 mar, 2017 Lisboa 08:06
    Agradeça ao partido dele o que se passou e o que se passa!!!!

Destaques V+