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Centeno garante: “Não há tensão institucional” com o Banco de Portugal

07 mar, 2017 - 11:25

Últimas revelações sobre o caso BES colocaram em causa a acção do governador do Banco de Portugal, que já disse querer "repor a verdade".

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Numa altura em que se avolumam as críticas ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, por parte do Bloco de Esquerda e do PCP, o ministro das Finanças vem garantir a normalidade das relações institucionais.

“O Governo, num respeito absoluto pelas instituições, está a operar e a levar a sua política. Não há, desse ponto de vista, qualquer tensão institucional que se possa revelar”, afirmou Mário Centeno, esta terça-feira, numa conferência de imprensa.

A acção de Carlos Costa foi posta em causa a propósito do caso BES, depois da investigação feita pela SIC e transmitida na semana passada pelo canal.

Na sequência da polémica criada, o governador colocou-se à disposição do Parlamento para prestar esclarecimentos.

“Consideramos positivo que os esclarecimentos que seja importante ter estejam a ser prestados. Eles vão ser dados e, nesse quadro, as dúvidas que possam existir vão também dissipar-se”, afirmou o ministro das Finanças sem alguma vez referir o nome ou o cargo de governador.

Na mesma conferência de imprensa, Mário Centeno também falou do processo negocial para a venda do Novo Banco: “está numa fase crucial, importante”.

“Todos sabemos que o Banco de Portugal atribuiu a um dos competidores o estatuto de negociação em exclusividade. Há negociações a decorrer, de cujo sucesso depende a conclusão do processo. A expectativa que existe é que esse processo decorra nas próximas semanas”, afirmou sem avançar datas.

Mário Centeno falou aos jornalistas ao lado do seu homólogo francês, Michel Sapin, de visita a Lisboa.

Comentários
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  • rosinda
    07 mar, 2017 palmela 12:41
    O to jo esta a ficar mais popular do que o centeno! A julia pinheiro vai arranjar trabalho para ele na sic!
  • Americo
    07 mar, 2017 Leiria 12:29
    Deve haver algum erro de percepção. Ao nomear Francisco Louçã para o BdP, o sr. ministro acha o quê? Está a fazer de nós parvos ? Está, pois está. É lamentável que questões pessoais se misturem, mas com homens como este, há que esperar tudo.

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