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Portugueses descuidados com segurança informática e fraudes

15 mar, 2017 - 16:43 • Sandra Afonso

Inquérito conclui que, mesmo com desconhecimento e falta de informação, Portugal já está a dar o salto para a nova fase nas formas de pagamento, no espaço de um ano aumentaram os utilizadores e mudaram as preferências.

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Ainda há muito desconhecimento sobre a segurança informática, as fraudes e os direitos dos consumidores, conclui um inquérito do Observador da Cetelem.

O estudo sobre a literacia financeira em Portugal revela que os portugueses estão abertos a novas tecnologias, por exemplo, ao nível dos pagamentos, mas ainda demonstram muita falta de informação sobre segurança.

São cada vez mais frequentes as notícias sobre “fishing”, mas apenas um terço dos inquiridos sabe o que significa o roubo de informações pessoais pela internet.

Mas há mais exemplos da falta de informação entre a população. Um terço responde que para um site ser seguro basta que tenha a marca da entidade.

Mais de metade, 57%, revela conhecimentos errados sobre o cancelamento de contratos de crédito. Apenas 44% sabe que o reembolso dos depósitos até 100 mil euros está garantido.

Mas mesmo com este desconhecimento e falta de informação, Portugal já está a dar o salto para a nova fase nas formas de pagamento, no espaço de um ano aumentaram os utilizadores e mudaram as preferências.

As caixas “self-service”, nos estabelecimentos comerciais, em que o cliente passa o produto e faz o pagamento, são agora usadas por mais de metade dos inquiridos.

Em segundo lugar surge o telemóvel, utilizado cada vez mais para pagar contas, seguido do PayPal, MB Net, cartão “contactless” e MB Way.

Algumas destas formas de pagamento desceram de posição, mas todos ganharam utilizadores.

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