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Défice de 2016 ficou nos 2,1% e abre caminho ao fim do Défice Excessivo

24 mar, 2017 - 11:08 • Infografia: Rui Barros

Valor divulgado pelo INE está na linha do previsto pelo Governo e é o mais baixo dos últimos 40 anos.

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O défice orçamental ficou nos 2,1% do PIB em 2016, em linha com o previsto pelo Governo e um valor que abre caminho ao fim do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), divulgou esta sexta-feira o INE.

É, de acordo com as séries históricas do INE e do Banco de Portugal, o valor mais baixo desde 1973 e, caso não venha a ser revisto posteriormente em alta, a primeira vez que fica abaixo de 3% desde que Portugal aderiu ao euro e se comprometeu com as regras do Tratado de Maastricht.

Em termos absolutos, o défice de 2,1% do ano passado corresponde a 3.807,3 milhões de euros.

O Governo, pela voz do ministro das Finanças, Mário Centeno, garantiu no parlamento, em Fevereiro, que o défice orçamental do ano passado não terá sido superior a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), uma estimativa mais optimista do que a meta prevista inicialmente pelo executivo, que era de 2,4%.

Já a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) tem uma estimativa para o défice do ano passado um pouco superior à estimada pelo Ministério das Finanças, prevendo que se tenha situado em 2,3% do PIB.

Comentários
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  • Eborense
    24 mar, 2017 Évora 19:52
    Luís! Querer fazer de ti parvo é uma missão impossível, porque fazer de alguém aquilo que ela já é, não é possível. Em relação ao teu comentário, não passa de um comentário de taberna, o que é habitual em todos os comentários que fazes. O que eu gostaria é que argumentasses com factos, desmentindo aquilo que eu disse no meu comentário. Mas para ti, seria pedir muito.
  • Jorge
    24 mar, 2017 Sintra/Queluz 15:03
    Que os saudosistas do governo de passos/portas, não se iludam, a atual maioria liderada pelo P.S., vai-se estruturar. Tal com o PSD/PPD e CDS, formam uma aliança política quase natural e há muito tempo estruturada , também o PS, BE e PCP se aliaram, para criar uma frente política estruturante, animada de alguma irreversibilidade sociológica. Por isso, não é com ressabiamento ou comentários deselegantes (e ás vezes até ofensivos, que revelam estômagos com excessos de ácido e azia), que Costa e o PS caem.
  • Luis
    24 mar, 2017 Lisboa 14:56
    EBORENSE. Não queiras fazer dos outros parvos e não escrevas asneiras. Os Portugueses não são parvos e já não embarcaram em narrativas da treta para a treta. Já ninguém tem qualquer duvida do que foi a desgraçada governação direitalhoPafiosa. Quase iam destruindo o País com centenas de milhares de pessoas na miséria, com muita fome e com muitos suicidios. Só os Pafiosos e não todos é que hoje poderão votar no PSD e no CDS e cada vez vão sendo menos. Foram quatro anos que vão ficar na memória dos Portugueses por muito tempo. Um governo composto por imbecis, parasitas e incompetentes. Com que orgulho os imbecis diziam que iam "para além da troika" na desgraça a que nos condenavam.
  • Carla Morgadinho
    24 mar, 2017 Lisboa 14:29
    Parabéns Centeno.Sabemos como lá chegaste,mas para que fiques bem na fotografia não precisas de ser demagogo como o costa e até ficavas melhor se agradecesses parte do feito ao anterior governo e também aos Portugueses que têm filhos a estudar , onde nas escolas faltava muita coisa, nos hospitais muita gente não. foi bem tratada e em muitos outros sítios onde o dinheiro não entrou e o povo sofreu Por isso a demagogia tem pernas e para o ano a coisa vai fiar mais fino.E homens sérios tocam sempre o seu instrumento para agradar ao povo e não ao maestro.Foi bom, mas a sustentabilidade do feito para o ano falámos.
  • Eborense
    24 mar, 2017 Évora 14:07
    A geringonça vai conseguir enganar alguns durante algum tempo, mas não vai conseguir enganar todos durante todo o tempo. O défice de 2,1 % foi conseguido à custa de alguma medida estrutural? Não. Foi conseguido através de perdão da dívida fiscal, da qual beneficiaram a EDP, a Jerónimo Martins, etc, as quais apresentam várias centenas de milhões de euros de lucro todos os anos. Através de cativações, principalmente na Saúde e na Educação. Através da redução do investimento público, o qual em 2016 esteve ao nível de 1962. Através do aumento indirecto dos impostos, nomeadamente dos combustíveis e por último, através do empurrar com a barriga para a frente de dívida do Estado. Ou então, não foi nada disto e, alguém me explique como é que baixando o défice, a dívida pública aumentou. De facto, só alguém embriagado é que deve achar que Bruxelas nos vai tirar do défice excessivo. A não ser que eles também se metam nos copos!
  • JULIO
    24 mar, 2017 vila verde 12:48
    Vejo akui gente escrever tamnha
  • andré
    24 mar, 2017 Portugal 11:57
    Foi pena ter sido à custa de aumentar a dívida. Amais alta da democracia. Palhaçada.
  • rm
    24 mar, 2017 11:50
    Parabens Antonio Costa e Mario Centeno !
  • Jorge
    24 mar, 2017 Sintra/Queluz 11:43
    2,1% ,Sem cortes de salários e pensões! Com diminuição do IVA, nomeadamente em produtos de grande consumo pelas camadas mais desfavorecidas da sociedade. Os reformados deixaram de ter pesadelos face ás ameaças continuas e sistemáticas do governo passos/portas de cortar as pensões e os empobrecerem a toda à força... Enfim . só o ressabiamento e a frustração os faz continuamente dizerem mal, de um governo sério, social e patriota. Por fim, queria dizer aos esperançados do regresso de um governo de direita, que devem tirar "o cavalinho da chuva", esta maioria, vai ter continuidade por muito tempo. Um país como Portugal não é suscéptivel de ser governado de forma neoliberal, mas com um cariz marcadamente socializante.
  • Bebedeira e mulheres
    24 mar, 2017 Lisboa 11:32
    Boa! hoje embebedo-me e amanhã logo se verá! Quando mandarem a conta estarei bêbedo e poderei sempre ir seguir os conselhos do presidente do Eurogrupo .. Espero que não se tenham mesmo enganado nas contas ... já fiz a encomenda da diversão ...

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